Tripolifosfato de Sódio – STPP não é a principal causa de algas

algas

Relatório final do grupo de monitoramento de fósforo em detergente em pó, formado pela Resolução 359/05 do Conselho Nacional de Meio Ambiente, concluído em 2010, atesta que o STPP (tripolifosfato de sódio) não é a principal fonte causadora da eutrofização – crescimento acelerado de algas –, causada pela abundância de nutrientes nas águas.

[pullquote_right]“Os dados disponíveis pelas redes de monitoramento avaliadas por este grupo não permitiram isolar o fósforo proveniente dos detergentes em pó de suas demais fontes (dejetos humanos e carga difusa)”, afirma o relatório que é assinado pelo Ministério do Meio Ambiente, Abipla, Ibama e Sabesp, entre outros órgãos de fiscalização e regulamentação.[/pullquote_right]“Os dados disponíveis pelas redes de monitoramento avaliadas por este grupo não permitiram isolar o fósforo proveniente dos detergentes em pó de suas demais fontes (dejetos humanos e carga difusa)”, afirma o relatório que é assinado pelo Ministério do Meio Ambiente, Abipla, Ibama e Sabesp, entre outros órgãos de fiscalização e regulamentação.

O grupo constatou a dificuldade de se avaliar o ganho ambiental apenas com os indicadores escolhidos, visto que existem outras variáveis tais como o crescimento vegetativo, nível de tratamento de esgotos, pluviometria e a alteração do perfil de consumo quantitativo e qualitativo (diversos produtos com teores distintos de fósforo), decorrente das alterações do nível socioeconômico da população e na conjuntura econômica do país, que também interferem no comportamento do fósforo nos corpos hídricos.

A mesma dificuldade foi constatada no trabalho de revisão realizado nos Estados Unidos pelo USGS (United States Geological Survey), com sede em Reston, Virginia. Contudo, muitos estados norte-americanos aboliram o uso do STPP na formulação do detergente em pó.

O início das discussões sobre a contribuição do fósforo adicionado à formula do detergente em pó data de 2001. Na época, estudos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apontavam o percentual de 86% de não conformidades em corpos d’água monitorados pela companhia.

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