Tintas Solventes – Sistemas híbridos substituem aromáticos sem pesar no custo
O cerco está se fechando contra os solventes aromáticos usados na indústria de tintas. Pressões de caráter ambiental e de proteção à saúde dos trabalhadores e dos consumidores restringem o uso de hidrocarbonetos muito conhecidos, como o tolueno e os xilenos. A situação abre, porém, uma oportunidade para a indústria química oferecer alternativas mais amigáveis para uso nas tintas.
Enquanto as peças se movem no confronto de interesses, a Associação Brasileira da Indústria de Tintas (Abrafati) decidiu estudar o problema dentro do setor, com o intuito de definir diretrizes para uma autorregulamentação. Essa postura foi adotada, com sucesso, na introdução de parâmetros mínimos de qualidade para as tintas imobiliárias, que se converteram em norma oficial no país.
“Até o fim do ano definiremos o modelo de avaliação de compostos orgânicos voláteis para as tintas imobiliárias e de repintura automotiva no Brasil e instituiremos metas para serem cumpridas pelas empresas associadas”, disse Gisele Bonfim, supervisora técnica da Abrafati. Atualmente, os associados seguem o modelo europeu, que considera a quantidade de insumos orgânicos não formadores de filme com ponto de ebulição inicial, a uma atmosfera de pressão, igual ou inferior a 250ºC. O limite da presença desses compostos foi estabelecido com base nas metas europeias com dois anos de atraso, ou seja, de 2008.
Um modelo alternativo é o californiano, que considera como VOC apenas os produtos que sofrem reação fotoquímica com óxidos de nitrogênio, liberando ozônio na troposfera, criando problemas de saúde e ambientais. Gisele salienta que o modelo americano é menos restritivo e mais trabalhoso que o europeu. Mas tem a desvantagem de não proibir o uso de solventes de alta toxicidade, alguns já banidos no Brasil.
Enquanto a aplicação do sistema europeu é rápida, uma vez que o ponto de ebulição dos solventes é bastante conhecido, nem todos os índices de reatividade foram determinados. “No caso de aparecer uma substância nova, será preciso enviá-la para os laboratórios dos Estados Unidos para sua determinação”, disse Gisele.
Dentro da Abrafati, as discussões sobre isso começaram em 2008, quando vários especialistas de diferentes origens foram ouvidos. Em 2009, durante o congresso internacional do setor, cada fabricante de tintas pôde apresentar e defender sua posição sobre o tema. “Verificamos que o conceito de reatividade é o mais adequado para o setor, mas precisamos inserir algumas restrições específicas para que os associados possam adotá-lo, talvez a partir de 2011”, revelou Gisele. Aliás, ela explicou que, na Califórnia, as exigências sobre VOC com base na reatividade estão limitadas às tintas em spray (os grafites). “Há estudos para adotar o método em outras tintas, mas não há exigências legais”, informou.
A avaliação dos VOCs não diferencia solventes derivados de petróleo dos de origem natural renovável. “São produtos realmente diferentes, do ponto de vista da sustentabilidade, mas isso não pode ser levado em conta na avaliação de VOC”, salientou.
Alternativas locais – Os solventes sintéticos ocuparam larga fatia de mercado dos hidrocarbonetos, oferecendo menor toxicidade e baixa agressividade ao meio ambiente. Como não são os solventes verdadeiros das resinas usuais do setor, sua utilização exige a formulação de misturas com poder de solubilização e ponto de ebulição adequados às necessidades dos clientes. Ou seja, demandam tecnologia de aplicação.

A Rhodia e a Oxiteno se destacam como produtoras locais de solventes sintéticos oxigenados e, agora, ampliam a oferta de produtos obtidos de fontes naturais renováveis. “O Brasil é a nossa grande base para solventes renováveis, contando com as plataformas do etanol e da glicerina de biodiesel”, afirmou Vincent Kamel, vice-presidente de intermediários e solventes da Rhodia para a América Latina e recém-nomeado principal executivo de duas novas unidades globais de negócios da Rhodia, a de solventes e a de fibras, ambas com sede no país, que representa 17% das vendas mundiais da companhia.
“Nosso foco de desenvolvimento em solventes está direcionado para produtos com menor geração de VOC e origem natural”, comentou Maurício de Andrade Lopes, gerente de mercado para solventes da Oxiteno. Ele salientou que as vendas de solventes da companhia tiveram resultados animadores durante o primeiro semestre deste ano, principalmente pelo bom desempenho do setor de tintas. Especialmente a metiletilcetona (MEK) registrou vendas acima da média, por conta de paradas em produtores concorrentes e da ampliação dos usos do solvente em formulações para substituição do tolueno. “Essa ainda não pode ser considerada uma tendência firme, mas foi bastante significativa nos últimos meses”, explicou.
Lopes salientou a boa aceitação do Ultrassolve N-1200 pelos segmentos industrial e automotivo. Trata-se de um acetato de sec-butila, lançado em 2009, com taxa de evaporação e preço inferiores aos do acetato de butila convencional.
A Oxiteno pretende aproveitar a sua unidade oleoquímica de Camaçari-BA, inaugurada no ano passado, para obter solventes de fontes naturais renováveis. “Estamos estudando alternativas para coalescentes usados nas tintas imobiliárias”, afirmou Lopes. Na linha dos produtos “verdes”, a companhia já fornece acetato de isopentila, obtido de etanol canavieiro.
A unidade oleoquímica dá origem ao Ultrassolve N-1300, indicado para os segmentos de indústria geral, automotivo e imobiliário. “Combinado com outros solventes oxigenados, ele ajuda a baixar o VOC da formulação”, explicou Nádia Andrade Armelin, gerente de pesquisa e desenvolvimento de solventes da Oxiteno. O N-1300 é um éster de derivados oleoquímicos, cuja característica diferenciadora consiste em apresentar baixa reatividade fotoquímica.
Nádia comentou que existem alternativas sintéticas para substituir o tolueno em todas as situações. A maior dificuldade reside em ajustar os custos dessas misturas para que sejam competitivas com o aromático. “É possível pensar em associar oxigenados com alguns hidrocarbonetos alifáticos de boa qualidade”, disse.

Base natural – Na visão de Kamel, há necessidades não atendidas no mercado de tintas que devem ser satisfeitas contemplando a proteção da saúde humana, ao meio ambiente e obtidas de fontes renováveis. “Em Paulínia-SP, temos os ativos e a competência técnica suficientes para alavancar o crescimento dos solventes verdes”, avaliou. Ele se refere ao crescimento orgânico das operações, derivado da conquista de clientes atraídos por melhores serviços, pelo domínio dos custos de produção (engenharia de processos) e pela inovação.
O vetor de inovação é forte no mercado de solventes. “Vamos lançar dois produtos por ano durante vários anos, fruto de um extenso pipeline”, comentou Kamel. O primeiro item da série foi o Augeo SL-191, um cetal derivado de glicerina e acetona, lançado em novembro passado, que já está aprovado em quinze clientes nacionais e em estudos em outros dez. Há demandas por ele na Europa e na América Latina, como sucedâneo do etilglicol, do butilglicol e seus acetatos. Por ser mais eficiente, o Augeo SL-191 reduz de um a dez por cento o consumo total de solventes em tintas, com reflexo no teor de VOC.
Outra linha de produtos com forte apelo de origem renovável é o acetato de etila, derivado de etanol, produzido em alta escala e com boas exportações, situação também exibida pela diacetona álcool (DAA). “Em média, 40% da nossa produção de solventes é vendida para o exterior”, disse Kamel, embora saliente que o mercado nacional está se fortalecendo, especialmente nas tintas de impressão e automotivas. “O Brasil já é o quarto maior fabricante de automóveis do mundo e a indústria química nacional superou a da Itália e está crescendo”, constatou.
O portfólio da Rhodia em solventes compreende onze produtos básicos, em todas as famílias de oxigenados, como acetatos, álcoois e cetônicos, contando com uma capacidade produtiva de 280 mil t/ano. A companhia desenvolveu o Solsys, um sistema computacional para determinação quantitativa e qualitativa de blends solventes de forma rápida e precisa, gerando misturas mais econômicas para os clientes. Também pretende crescer nos coalescentes para tintas látex, usadas no segmento imobiliário. “Já temos o DIB, éster de isobutanol, que entra em algumas aplicações e estamos estudando outros usos para o Augeo”, comentou Kamel. Além da produção brasileira, a Rhodia fabrica alguns solventes especiais na Ásia, como ésteres de metanol, com participação muito pequena no Brasil.
Mercado ativo – A expectativa de aumento de vendas de tintas em 2010 anima os fornecedores a reforçar sua atuação nesse mercado. “O segundo semestre deve ser melhor que o primeiro, e as vendas de tintas em 2010 devem ser 0,5% acima da variação do PIB, por sua vez bem maior que o de 2009”, avaliou Washington Yamaga, diretor-superintendente da Carbono Química. A retomada da atividade econômica mundial, porém, pode provocar algumas dificuldades de suprimento de insumos.

A busca de toda a sociedade por atitudes sustentáveis impõe mudanças importantes em toda a cadeia produtiva. “No caso dos solventes petroquímicos, os aromáticos perderão mais espaço”, prognosticou Yamaga. Ele verifica uma diferença de percepção entre a indústria e os consumidores. Enquanto os fabricantes analisam a quantidade de VOC na tinta, os clientes finais querem tintas sem cheiro.
O caminho aponta para sistemas de resinas menos ligados a solventes orgânicos. Ganham espaço os acrílicos, as emulsões alquídicas do tipo óleo/álcool ou feitos de ácidos graxos longos contendo coalescentes, as alquídicas de altos sólidos (cadeias curtas) e as dispersões de poliuretano. O impacto das mudanças sobre os solventes se refletirá na eliminação de substâncias perigosas, evitando as mensagens de advertência nos rótulos, a redução das emissões de CO2 no processo, uso de fontes naturais renováveis, aumento da segurança operacional e da aplicação de biossolventes. “Como estes tendem a ser mais caros e terem performance geralmente inferior, a alternativa mais viável será a de usar matrizes híbridas de sintéticos e hidrocarbonetos de petróleo”, afirmou.
A Carbono está investindo na produção de oleoquímicos, começando pela produção de ácidos graxos e ácido dimérico. Este pode ser esterificado, dando origem a um solvente “verde”. Há outras alternativas em estudos, incluindo o soiato de metila, obtido de óleo de soja para uso como coalescentes. “Os solventes podem ser produzidos com alto ou baixo consumo de energia, que precisa ser bem avaliado, dentro do conceito de pegada ambiental (footprint)”, ponderou Rodrigo Gabriel, diretor de novos negócios da companhia.

Associando custos e pegada ambiental, é possível prever que o uso de sistemas híbridos, combinando hidrocarbonetos com sintéticos, tende a crescer. Isso demanda, porém, cortes muito mais precisos de aguarrás e o desenho correto de formulações, incluindo oxigenados e metilciclohexano (MCH). No caso da substituição do tolueno, Yamaga aponta uma blenda de oxigenados com MCH que reduz a quantidade total de solventes e acaba tendo baixo impacto no custo total. “Oxigenados e hidrocarbonetos não são concorrentes, mas ingredientes que podem atuar em conjunto”, afirmou.
A Carbono oferece solventes alifáticos hidrogenados da Total (França), nas faixas da aguarrás, querosene e gasóleo, como o G3H Hidroseal, solvente pesado usado em tintas gráficas, com ponto inicial de ebulição acima de 250ºC e com teor máximo de 50 ppm de aromáticos. Também traz o Ketrul D75, um querosene hidrogenado leve para tintas e metalworking, atuando como promotor de alastramento. A Total está produzindo modificações em alguns solventes, conseguindo aumentar seu potencial de solubilidade e a compatibilidade com água.
Nessa linha, a distribuidora está começando a importar cinco líquidos iônicos (compostos organometálicos) de alta versatilidade de aplicação, todos compatíveis com formulações aquosas. “São produtos interessantes, seguros e amigáveis”, comentou Gabriel.
Da Huntsman, a Carbono traz como novidade o carbonato de propileno, solvente biodegradável, de baixa toxicidade e pouco inflamável. “Ele é indicado para blendas, em substituição ao etilenoglicol ou à isoforona, atuando em sistemas epóxi ou como paint stripper”, explicou Yamaga. A distribuidora conta com terpênicos de menta e laranja feitos no Brasil, prontos para uso na faixa do aguarrás, bem como álcool anidro para a composição econômica de blendas.
O mercado de solventes, porém, está às voltas com um novo capítulo da guerra fiscal. “Desde o final de março, todos os hidrocarbonetos com ponto inicial de ebulição de 35ºC e final de 280ºC tiveram a alíquota de ICMS majorada para 25% no estado de São Paulo, com o pretexto de coibir o desvio de produtos para adulteração de combustíveis”, informou Gabriel. “Isso só vai aumentar os custos da cadeia produtiva, sem falar que os solventes já recebem marcadores específicos, por norma da ANP.” Ele informou que as entidades ligadas aos solventes estão se mobilizando para conseguir uma revisão dessa decisão por parte da Secretaria da Fazenda.
Quanto às preocupações com o VOC nas tintas, os diretores da Carbono entendem ser necessária a introdução de um marco regulatório para definir os critérios a serem observados. Isso permitirá avaliar melhor as alternativas disponíveis. “Quanto vale reduzir o VOC? Quanto vale tirar o rótulo com aviso de risco? Atualmente só o setor automobilístico consegue enquadrar bem essas questões”, comentou Yamaga.
Inércia rompida – O mercado brasileiro costuma demorar muito para promover mudanças importantes, mas, quando começa, o faz com alta velocidade. Essa avaliação de João Miguel Chamma, gerente de negócios da divisão de químicos da quantiQ, se aplica ao tema de sustentabilidade na indústria de tintas. “Os clientes estão procurando cada vez mais alternativas mais amigáveis nos solventes”, salientou.

A demanda pode ser dividida entre clientes que pretendem lançar produtos direcionados a nichos, como tintas sem cheiro ou com algum apelo ecológico, ao lado de indústrias que pretendem mudar toda a sua linha de tintas para adequá-la a esses critérios. Nesse quadro, segundo Chamma, os hidrocarbonetos acabam sendo os mais afetados, a princípio, os aromáticos. “A briga começou com as formulações solventes e, agora, os alifáticos hidrogenados estão tomando o lugar dos alifáticos tradicionais”, afirmou.
Com a meta de alcançar o poder de solubilidade dos aromáticos sem os seus inconvenientes, os clientes ainda exigem custos compatíveis com a realidade de mercado. “Isso conduz à associação entre oxigenados com alifáticos hidrogenados”, apontou.
No campo dos solventes de origem vegetal, apenas o etanol está consolidado comercialmente. “Há outras possibilidades, como os derivados de óleo de soja, que são usados como aditivos”, mencionou. Para Chamma, o mercado de tintas está solicitando mudanças nos solventes, mesmo sem legislação que as imponha. Ele mencionou a influência do Programa de Qualidade das Tintas, instituído pela Abrafati, na maior seletividade pelos ingredientes usados pelas indústrias.
A produção de tintas de baixíssimo odor, por exemplo, exige um esforço maior dos formuladores, além da simples mudança de solventes. “Quando o mercado pede, as formulações vão atrás e, se houver uma sofisticação da demanda, há melhoria de todo o ambiente de negócios”, comentou.
Além da linha de solventes tradicionais, a quantiQ oferece ingredientes “verdes” como o atóxico dimetil sulfóxido (DMSO), da Gaylord (EUA), e o propilpropionato, da Eastman, já usados em várias formulações com bons resultados, devido ao alto poder de solvência.
Mesmo nos hidrocarbonetos, Chamma observa uma tendência de melhoria da qualidade, com especificações mais rígidas. É o caso da hidrogenação da aguarrás, que gera um solvente de baixo odor e pouca agressividade, e ainda, com aumento do ponto de fulgor, ou seja, mais segurança. “Ele é mais caro, mas tem vantagens sobre a aguarrás convencional”, salientou. Segundo comentou, o incremento das exigências dos clientes justifica a importação de hidrocarbonetos, principalmente os hidrogenados.

O especialista avaliou que as linhas imobiliárias estão puxando as mudanças dos solventes no Brasil, enquanto as linhas automotivas mantêm suas diretrizes, muito ligadas às tecnologias de produtos (sistemas), com preferência por tintas de base aquosa com pouco emprego de hidrocarbonetos. No campo industrial, crescem aplicações em pó ou com sistemas de poliuretano, que dispensam solventes, bem como o domínio da cura por UV na indústria moveleira.
Mesmo assim, ainda há muito campo de trabalho para os solventes. “Não estamos vivendo uma fase de decadência dos solventes, mas eles estão crescendo menos que o mercado total de insumos, seja por mudança de tecnologia ou pela maior eficiência dos novos produtos”, avaliou Chamma.
Visão internacional – O novo diretor-comercial da área de commodities químicas da Bandeirante Brazmo, Gerardo Victal, pretende ampliar as atividades de comércio exterior da companhia, valendo-se da ampla experiência acumulada em empresas como Celanese, Oxea e Química Delta, nos Estados Unidos e no México. “O Brasil ainda está muito focado no seu próprio mercado, é preciso quebrar paradigmas e adotar uma visão global, novas formas de negociar”, comentou.
Victal aponta a sustentabilidade como peça-chave na estratégia empresarial. “Teremos índices compatíveis com os mais adotados mundialmente, como o GRI”, afirmou. Isso indica que não se trata apenas de mudar ingredientes para linhas renováveis, mas de adotar posturas economicamente viáveis para embasar as transformações.
Na sua avaliação, a Bandeirante Brazmo é muito forte nos hidrocarbonetos, contando com parcerias com a Braskem e Petrobras, e está reforçando sua atuação nos blends com oxigenados, contando com suporte técnico. “A Química Delta tinha 65% de suas vendas em solventes da Pemex, mas em dois anos conseguimos aumentar a venda de outros produtos, triplicando o faturamento, e essa participação caiu para 25% sem deixarmos de vender uma gota desses hidrocarbonetos”, informou. Para ele, isso foi possível porque a distribuidora encontrou seu ciclo de crescimento sustentável, com foco no cliente, receita que deve ser replicada no país.

Victal salienta que há várias formas de diferenciação em commodities. A Bandeirante Brazmo, por exemplo, com sua equipe qualificada é uma vendedora de serviços, não de produtos. “Somos parte da cadeia de suprimentos, servimos aos nossos fornecedores e aos nossos clientes”, disse. A composição de blends conta com quatro milhões de m³ de tancagem e está em ampliação, com misturas sendo feitas também nas filiais de João Pessoa-PB, Cravinhos-SP e Anápolis-GO, além da matriz.
“O mercado pede a substituição dos hidrocarbonetos e também dos glicóis éteres da série E (de eteno), como o butilglicol”, informou. O fato de o Brasil contar com grande suprimento de etanol, por si mesmo um solvente, facilita o uso de éteres etílicos, mais amigáveis. Além disso, oferece o Augeo, da Rhodia, alifáticos mais finos da Total e da Shell. Ele também considera que a Braskem e a Petrobras estão melhorando a qualidade dos solventes que produzem, com cortes mais precisos.
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