Tintas – Killing investe para modernizar produção

Com o objetivo de crescer 10% no mercado de tintas industriais e 17% em tintas imobiliárias, o grupo gaúcho Killing irá investir R$ 3 milhões na unidade de tintas de Novo Hamburgo-RS. Desse valor, 30% será utilizado na aquisição de novos equipamentos para o laboratório, e o restante (70%) será destinado ao sistema automatizado de dosagem, que oferecerá melhor qualidade, precisão, repetibilidade e grande flexibilidade para a produção, com redução do tempo de fabricação.

Segundo o diretor-geral de negócios com tintas da empresa, Paulo Moreira, os novos investimentos incluem a aquisição de equipamentos de tecnologia italiana, permitindo a dosagem em mais de 80 posições que, combinadas, geram o tipo de tinta desejado pelo cliente, na quantidade exata. A Killing investe na busca de produtos que minimizem o impacto ambiental, procurando soluções de base água, substituindo solventes e metais pesados por ingredientes amigáveis ao meio ambiente. A empresa também está aperfeiçoando os processos industriais de poliuretano, que se dividem em acrílicos e sintéticos, usados basicamente na indústria automotiva por oferecer maior resistência externa, além do epóxi, voltado para a indústria marítima, de manutenção e de estruturas metálicas, pela sua resistência superior à corrosão.

Revista Química e Derivados, Paulo Moreira, diretor-geral de negócios da Killing, tintas e revestimentos
Moreira: dosagem avançada produz baixos volumes com alta qualidade

De olho em todas as regiões, a Killing quer entrar no mercado do Sudeste, no qual atuam as marcas líderes. Em uma primeira etapa, será priorizado o estado de São Paulo. Moreira selecionou distribuidores e contratos de parceria começaram a ser assinados ou estão em processo de negociação. O executivo ressalta que, no mercado imobiliário, atualmente, as vendas se concentram entre 75% e 80% na repintura das casas e apartamentos, enquanto de 20% a 25% são direcionadas para o segmento de construções novas.

No segmento industrial, a companhia concentra seus esforços na produção de tintas para os setores metal-mecânico, moveleiro, coureiro-calçadista, implementos rodoviários, implementos e máquinas agrícolas, encarroçadoras de ônibus, engarrafadoras de gás e acabamentos para couro. Ciente de que a empresa enfrenta uma forte concorrência, Moreira desenvolve uma política que tenta se diferenciar dos concorrentes por meio de logística ágil, capacidade de fabricar volumes menores, ter amplo portfólio de produtos, além de prestar assistência completa aos revendedores da empresa, especialmente em crédito.

A Killing mantém o ritmo dos lançamentos. No início do ano, colocou no mercado a linha base água de vernizes emborrachados e, em maio, a Tinta Mais, com rendimento até 400 m², direcionada para o mercado imobiliário. Nas tintas industriais, o produto foi disponibilizado para o setor moveleiro. A empresa criou um site para o segmento de tintas, oferecendo informações sobre produtos, suas características e a melhor forma de aproveitamento.

A Killing está no mercado desde 1962, com forte posição na América Latina em adesivos para calçados e aparece entre os dez maiores fabricantes de tintas do país. A empresa conta com uma linha de produtos com cerca de 2.500 itens, incluindo tintas, vernizes, massas, texturas, adesivos, aditivos e produtos complementares. Além da matriz em Novo Hamburgo, mantém unidade em Pacatuba-CE e outra em Simões Filho-BA.

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