Tintas gráficas: Duplicação da demanda imprime confiança ao setor

Consumo e produção nacional cresceram, mas os preços foram contidos pela forte concorrência e pela ociosidade setorial, que abrem caminho para a consolidação de negócios por fusão, aquisição ou mesmo quebra de empresas

Química e Derivados: Tintas: ...Na última década, o mercado brasileiro de tintas para impressão registrou evolução expressiva. O consumo praticamente dobrou. Saltou de 35,1 mil toneladas em 1993 para 71,2 mil toneladas em 2001. No período, a produção nacional também cresceu significativamente: saindo de 33,3 mil toneladas em 1993 para 58,9 mil toneladas em 2001. Mas, em vez de eufóricas com esse desempenho, as empresas do setor estão apreensivas.

Elas operam com capacidade ociosa, preços deprimidos e com uma certeza: não há espaço para todos os players instalados hoje no País. “O setor vai passar por um processo de consolidação”, como define Marco Anton, diretor técnico da Sun Chemical e presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Tintas para Impressão (Abitim). Consolidação, é bom lembrar, no mundo dos negócios é sinônimo de redução de concorrentes, por aquisição ou aniquilação.

O clima de incertezas entre os fornecedores de tintas gráficas é ainda mais curioso quando se leva em consideração que a expectativa para as vendas, a longo prazo, é de novas fases de expansão. “O mercado brasileiro está longe de chegar ao seu pico.

Há muito espaço para crescer ainda”, diz Adhemur Araújo Pilar, diretor comercial da Flint Ink. Uma comparação: enquanto o consumo de tintas para impressão no Brasil é de US$ 1,76 per capita, no Canadá as vendas são de US$ 10,00 por pessoa.

O setor de embalagens, responsável por aproximadamente 65% das compras desse tipo de tinta, vem crescendo no Brasil em ritmo superior à evolução do PIB. Já o mercado editorial, o outro grande segmento comprador de tintas para impressão, oscila de acordo com o poder aquisitivo da população.

Química e Derivados: Tintas: . No momento está em baixa. Em 2001, por exemplo, foram comercializados 299 milhões de exemplares de livros. Em um ano bom, como o foi 1998, esse número chega a 410 milhões de exemplares. Entre 1990 e 2001, as gráficas brasileiras injetaram US$ 6,7 bilhões na modernização de seu parque industrial, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). Em 2001, porém, o setor trabalhou com 27% de ociosidade, o índice de atividade mais baixo dos últimos anos.

A simples volta do setor gráfico para o patamar de ocupação registrado em 2000, de 83% da capacidade instalada, já elevaria, de imediato, as vendas das indústrias de tintas para impressão em dez pontos percentuais. “A indústria gráfica dita nosso ritmo. E o que vemos, como decorrência desses investimentos realizados e do potencial do mercado brasileiro, é um momento ruim, mas um futuro promissor”, diz Anton.

Guerra de gigantes – Animadas com as perspectivas do setor no Brasil, as duas principais empresas mundiais de tintas para impressão desembarcaram no País nos últimos três anos. A norte-americana Flint Ink, com faturamento mundial de US$ 1,5 bilhão, comprou em 1999 a brasileira Companhia Química Industrial. No ano seguinte foi a vez de sua compatriota, a Sun Chemical, maior fabricante mundial de tintas gráficas, com faturamento global de US$ 3,5 bilhões, comprar a brasileira Supercor.

No Brasil, elas disputam palmo a palmo a liderança do mercado com duas outras estrangeiras, a alemã Basf e a suíça Sicpa. Os números de faturamento e participação de mercado brasileiro não são divulgados pelas empresas do setor. Estima-se, porém, que juntas, as quatro empresas concentrem mais de 70% das vendas. O restante é dividido entre outras 20 fabricantes de porte médio ou pequeno, sendo que uma, a Akzo Nobel, é multinacional, mas com participação tímida nesse setor no Brasil.

Química e Derivados: Tintas: ..No mercado, há quem aposte que a concentração dos negócios deve aumentar nos próximos anos, ficando algo como 70% a 80% nas mãos de apenas dois ou três grandes fornecedores e o restante dividido em 8 ou 10 empresas. “Não saberia dizer quantos vão sobreviver. Mas certamente muitas empresas não estarão mais no mercado em cinco ou sete anos”, diz Adhemur Pilar.

O grau de competitividade no mercado de tintas pode ser medido pelos preços praticados. Caíram sensivelmente. Em 1993 os fabricantes faturaram US$ 162 milhões com a produção de 33,3 mil toneladas de tintas. Em 2001, eles venderam US$ 207,7 milhões com as 58,9 mil toneladas produzidas. Ou seja, o faturamento não acompanhou nem de perto a expansão da produção. “Um quilo de tinta para off-set plana era vendido por US$ 15 há 10 anos e hoje por R$ 15,00”, constata Matias Katila, gerente geral da divisão de tintas gráficas da Akzo Nobel.

Junto com os preços, despencaram as margens de lucro. Katila avalia que as melhores empresas do setor trabalham hoje com uma margem bruta pouco superior aos 20%. Esse número rondava os 50% no início dos anos 90. “Uma margem de equilíbrio que permitiria às empresas obter um lucro líquido interessante, seria na casa dos 35%”, diz o executivo. Mas nada indica que o mercado poderá voltar a esse patamar no curto prazo. Até porque os custos de produção só fazem aumentar. Os insumos para produção de tintas possuem preços dolarizados, apesar de apenas 30% deles, como os pigmentos, serem realmente importados. Com o dólar em alta, como vem ocorrendo durante o ano de 2002, os custos sobem. Mas não há espaço para repassá-los para os consumidores.

Química e Derivados: Tintas: Anton - área gráfica vive época difícil, mas futuro é promissor.
Anton – área gráfica vive época difícil, mas futuro é promissor.

Hoje a indústria de tintas para impressão amarga uma ociosidade superior a 30%. O momento é de manter as vendas para continuar no mercado, não de repassar custos e entrar em conflito com os compradores. “Do jeito que está o mercado, trabalha-se para sobreviver”, diz Eric Sun, diretor da Orema, tradicional fabricante de tintas, fundada em 1956.

Custos em alta é um problema conjuntural. A situação pode ser completamente diferente amanhã, ou no ano que vem, se o dólar entrar em declive. Já preços em baixa é uma questão estrutural. A origem da queda dos preços das tintas para impressão constitui o maior ponto de discórdia entre os players do mercado. Existem duas interpretações, completamente antagônicas, para justificar a redução dos valores de venda que o mercado assistiu na última década.

De um lado, médias e pequenas indústrias, geralmente de capital nacional, afirmam, sem meias-palavras, que as grandes empresas do setor, multinacionais, estão adotando práticas desleais de concorrência. “Elas vendem seus produtos a preços inferiores ao custo de produção”, reclama Nely Azariar Patinskas, presidente da Metalcor, empresa com 47 anos de atividade. Ouvem-se explicações completamente diferentes para a queda dos preços das tintas quando os interlocutores são os grandes fabricantes.

“Nós investimos pesado em produtividade e qualidade, temos escala de produção e boa logística. Nossos preços, fora os impostos, são os mesmos praticados no exterior”, diz Adhemur Pilar, da Flint Ink. Segundo ele, a fábrica da Flint em São Paulo, a maior da América Latina, pode processar 1.500 toneladas mês e é operada por apenas dois funcionários. “Isso é resultado de um processo de automação industrial que, é claro, tem um impacto positivo sobre meus custos”, diz o executivo.

Compreender a origem da queda dos preços está longe de ser uma questão menor nesse mercado. É fundamental para tentar traçar o perfil das empresas que estarão sob mais pressão nos próximos anos e poderão sucumbir. Um representante de uma indústria brasileira acredita que as multinacionais estão realmente trabalhando com prejuízo. “Elas estão comprando o mercado com preços baixos. Querem asfixiar a concorrência. Mas isso tem um limite. As matrizes

Química e Derivados: Tintas: Sun - fabricante precisa absorver flutuação cambial.
Sun – fabricante precisa absorver flutuação cambial.

dessas empresas logo vão querer obter retorno sobre o investimento. Suas filiais instaladas aqui serão obrigadas a aumentar seus preços e o mercado se equilibrará novamente”, diz o executivo que prefere não se identificar. “Essas multinacionais vão embora logo, não querem trabalhar com prejuízo muito tempo, mas geram confusão para quem fica”, aposta Nely Patinskas.

Já Adhemur Pilar acredita que os preços entraram em outro patamar, mais baixo. Assim, sobreviverá quem tiver bom atendimento e preço. As grandes possuem escala de produção, portanto preço menor. Na outra ponta dos sobreviventes, em sua opinião, estão as pequenas empresas muito bem focadas e com vantagens competitivas em nichos específicos de mercado. “Quem ficar no meio do caminho, sem a escala de produção das grandes e sem a especialização das pequenas, vai sofrer”, acredita o executivo.

Seleção tecnológica – Há ainda um outro fator capaz de determinar vencedores e perdedores no mercado de tintas para impressão. É o acesso à tecnologia. E nesse ponto as empresas pequenas e médias estão em franca desvantagem. A indústria gráfica é bastante dinâmica, exigindo constante desenvolvimento de novos materiais e aplicações por parte de seus fornecedores de insumos. A vantagem das multinacionais consiste na diluição de custos nas vendas realizadas em diversos países. Por isso podem investir pesado em desenvolvimento de tecnologia. A Flint Ink, por exemplo, possui um laboratório nos Estados Unidos com cem cientistas trabalhando no desenvolvimento de produtos. A Sun Chemical realiza investimentos anuais que variam entre US$ 30 milhões e US$

Química e Derivados: Tintas: Nely - melhor desenvolver que comprar tecnologia no exterior.
Nely – melhor desenvolver que comprar tecnologia no exterior.

40 milhões em desenvolvimento tecnológico. Com faturamentos menores, as empresas que atuam dentro de âmbitos nacionais não possuem tanto fôlego para investir em pesquisa, o que restringe também as oportunidades de negócios. “Temos laboratórios e desenvolvemos tecnologia, mas não no mesmo ritmo das multinacionais”, reconhece Nely Patinskas, da Metalcor.

Comprar tecnologia de terceiros não é vista como boa alternativa. “Se fizermos isso, teremos que pagar em royalties algo como 6% do preço final do produto. É inviável. É quase a margem de lucro líquida de alguns de nossos produtos”, diz a empresária.

As estratégias das empresas para o mercado brasileiro são bem distintas. A Sun Chemical e a Flint Ink tratam de agir globalmente, refletindo suas preocupações com ganhos de escala. A Sun Chemical traz alguns produtos importados de outras filiais para atuar em setores onde não possui vantagens competitivas no Brasil. Por outro lado, exporta parte de sua produção. A Flint atua em todos os segmentos do mercado com produção local e está usando sua base no Brasil para exportar para diversos países da América Latina. Esses movimentos de internacionalização são acompanhados pelas demais multinacionais e já podem ser notados na balança comercial do setor. Entre 1999 e 2001, as importações saltaram de US$ 54,6 milhões para US$ 70,6 milhões. As exportações também cresceram no mesmo período, de US$ 3,7 milhões para US$ 13,4 milhões.

A Akzo e a Orema preferem a atuação segmentada, em nichos de mercado. A Akzo aposta no segmento de tintas especiais, para confecções de cartões bancários e etiquetas auto-adesivas, enquanto a Orema intensifica sua especialização no mercado de tintas líquidas de impressão para sistemas de rotogravura, flexografia e serigrafia.

Quem percorre caminho inverso é a Metalcor, especializada em metalgrafia, e colhe no mercado de tintas para impressão em bisnagas de alumínio 55% de suas vendas. A empresa agora quer diversificar. Há um ano e meio investe no desenvolvimento de produtos para os mercados de tintas para impressão em papel, plásticos e vernizes para madeira. A empresa também realiza prospecção de novos mercados no exterior. A empresária Nely Patinskas acredita que frágil é quem depende de um mercado, daí a ampliação do leque de ação da empresa. As apostas estão feitas, e no mercado de tintas para impressão, erros de estratégia ou de visão do negócio podem ser fatais.

Impressão em cinco processos

São usados hoje cinco principais e diferentes processos de impressão. Cada um deles requer inúmera variedade de tintas compostas de forma a levar em consideração o processo de aplicação e a finalidade do uso do material impresso.

Os processos de impressão mais utilizados nos mercado editorial, de folhetagem e de embalagens em papel são o off-set e a rotogravura. A rotogravura utiliza-se de um processo constituído de baixos-relevos gravados em um cilindro revestido de cromo imerso em um tanque de tinta que penetra nos sulcos dos relevos. O sistema off-set é baseado em matriz sem relevo. Os elementos de grafismo recebem tintas cujos veículos dos pigmentos são oleosos, enquanto que os espaços em branco são assegurados por elementos compostos à base de água, que garante a separação dos elementos gordurosos. Juntos, esses dois processos respondem por encomendas que representam 53% do mercado brasileiro de tintas para impressão.

A flexografia, destino de 40% das tintas, utiliza-se de uma técnica semelhante à do carimbo e é utilizada principalmente para a impressão em sacolas. Já a metalgrafia é uma técnica de impressão em metais, principalmente latas de alumínio, utilizadas pelas indústrias de bebidas e alimentos. A serigrafia, também conhecida como silkscreen, é bastante aplicada na impressão em frascos plásticos, como as embalagens para xampu, óleo e desodorante.

As tintas de impressão têm como base o negro-de-fumo, óleos vegetais (sobretudo o de linhaça) e resinas. São compostas por uma parte sólida e descontínua representada pelos pigmentos e uma parte líquida representada pelo veículo chamado de verniz ou agente de ligação. Existem ainda elementos complementares necessários para conferir às tintas determinadas características específicas para cada tipo de impressão. As funções fundamentais de uma tinta de impressão são: ação filmogênea da imagem a ser impressa sobre o suporte; maquinabilidade; perfeita definição de imagem; brilho; fixação e resistência ao atrito.

Indústria gaúcha aposta em produtos “sob medida”

Química e Derivados: Tintas: Silveira só precisa de 24 horas para desenvolver uma formulação.
Silveira só precisa de 24 horas para desenvolver uma formulação.

A Loriflex, fábrica de tintas gráficas sediada em Cachoerinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre-RS, entrou em operação em 1994, sendo considerada por seus proprietários como a alfaiataria do ramo. “Nós fazemos um produto sob medida para a necessidade de cada cliente, explica Clarimundo Silveira, um dos sócios da empresa. “Você não faz uma venda sem um bom atendimento técnico e comercial.”

Silveira provoca a concorrência. Para o empresário, enquanto as demais empresas levam até uma semana para formular uma nova tinta, a Loriflex está preparada para modificar seus produtos no prazo máximo de 24 horas. “A indústria gráfica se desenvolve rapidamente.

Surgem a toda hora variedades de papéis especiais no mercado para aplicações muito específicas, exigindo reformular as tintas”, explica. Ele calcula em vinte o número de fabricantes do segmento, atuantes no mercado nacional. A Loriflex oferece mais de duas mil cores especiais e um pantone – escala de tons – com mais 1,2 mil alternativas de tonalidades. A ampla variedade é obtida com a ajuda de espectrofotômetro digital. O equipamento foi adquirido há alguns anos com a finalidade de converter as cores físicas em números e gráficos, para proceder à manipulação das moléculas dos compostos. “Nossa vantagem competitiva é a combinação da venda do produto com a prestação do serviço, oferecendo tecnologia de ponta”, assegura Silveira.

A linha de tintas gráficas da Loriflex é constituída por produtos para off-set, incluindo as cores especiais, com ultravioleta e tintas de segurança, tintas para tipografia e as tintas líquidas, empregadas em flexografia. No ano passado, a Loriflex registrou um crescimento de 20%. A previsão de vendas para 2002 é de 25% sobre a taxa obtida em 2001. Por conta disto, a capacidade produtiva da empresa foi duplicada com a instalação de uma série de novos equipamentos, resultado do investimento de US$ 100 mil de capital próprio. Segundo Juvenal Oliveira, também sócio da Loriflex, a empresa procura sempre adquirir bens de capital sem recorrer a bancos. “A previsão para os próximos anos é de crescimento do mercado e estamos preparados, inclusive melhorando o atendimento aos clientes”, diz Oliveira.

A Loriflex estima sua participação em 20% das 20 toneladas/mês de tintas off-set, comercializadas nos dois estados do Sul, e 15% do mercado de flexografia, que no eixo Rio Grande do Sul e Santa Catarina consome aproximadamente 300 t/mês. Para Juvenal de Oliveira, essa quantidade corresponde a 3% das 70 mil t/ano dessas duas configurações de tintas gráficas existentes no Brasil.

Química e Derivados: Tintas: Investimento de US$ 100 mil em equipamentos duplicou a produção.
Investimento de US$ 100 mil em equipamentos duplicou a produção.

Entre os clientes da Loriflex, constam as Embalagens Pelicano, de Pelotas-RS; a Mega Plásticos, de Salvador do Sul; a Union Pack Embalagens, de Bento Gonçalves; a Poliquímica, de Porto Alegre; a Plaszom Zommer e a Brasplast, essas duas últimas empresas de flexografia com sede em território catarinense. No segmento off-set e tipografias, a Loriflex abastece empresas como a Gesa, da cidade de Não me Toque; a Otomit, de Campo Bom; a Cometa, de Lajeado; a Print Paper, de Porto Alegre. Neste ano, irá iniciar a operação com linha off-set em Santa Catarina, onde só operava com tintas flexográficas.

A empresa fornece também produtos auxiliares, como água de molhagem, anti-secantes, limpador de chapas, pastas redutoras, pó anti-repinte, secantes, álcool isopropílico, diluentes, limpador de blanquetas, pasta para limpeza e restaurador de blanquetas. Para acelerar a expansão em território catarinense, a empresa decidiu montar uma rede de distribuidores naquele estado, oferecendo melhor atendimento de seus atuais clientes e, ao mesmo tempo, abrir novas perspectivas de negócios.

Na percepção de Walter Schuwingel, assessor administrativo da Gráfica Cometa, o diferencial da Loriflex é sua assistência técnica, prestada por profissional com nível superior, combinada com a rapidez no atendimento dos pedidos. “Pouco tempo atrás, um cliente nosso trouxe um papel novo no mercado para imprimir um material. O técnico da Loriflex veio aqui, pegou o papel e levou para o laboratório da empresa. Ele retornou no outro dia, testou a tinta junto com o material e deixou máquina regulada para rodar.

Química e Derivados: Tintas: Oliveira se prepara para o crescimento do mercado.
Oliveira se prepara para o crescimento do mercado.

É o único fabricante de tinta gráfica que eu conheço capaz de realizar esse serviço e a um preço altamente competitivo”, elogia o executivo da Cometa. Jônia Pellegrini, da Gesa, uma gráfica localizada em Não me Toque, concorda com tal avaliação. “Eles sempre desenvolvem produtos dentro das nossas necessidades, são atenciosos e prontos para resolver qualquer problema”, afirma. De qualquer forma, ela diz que no mercado de tintas gráficas é sempre importante manter alguns fornecedores na agenda. “Com apenas um fornecedor, a gente fica sem condições de negociar preços e reduzir custos”, ensina. “Nem sempre você precisa de uma tinta especial. Aí é melhor pechinchar”, aconselha.

A Loriflex se credencia no mercado como indústria preocupada com o meio ambiente. Suas matérias-primas são armazenadas em silos e chegam à linha de produção por meio de dutos de metal galvanizado. Além disso, dispõe de um programa para tratamento de resíduos diversos, por meio de reciclagem ou pelo descarte em contêineres, com destinação definida na legislação ambiental, no caso das fontes não renováveis. A empresa atende exclusivamente os mercados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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