Soda-Cloro : Troca de células de mercúrio por membranas poliméricas
Conversão de seu processo eletrolítico por células de mercúrio para o mais moderno e inofensivo processo por membranas poliméricas

Até setembro de 2001, a produtora de eletroquímicos e especialidades químicas Pan-Americana, do Rio de Janeiro, concluirá seu projeto de modernização da unidade de soda-cloro em Honório Gurgel, na Baixada Fluminense.
Trata-se, na verdade, de uma total conversão de seu processo eletrolítico por células de mercúrio para o mais moderno e inofensivo processo por membranas poliméricas.
A mudança das células atende a uma lei estadual de 1991 do deputado Carlos Minc (PT) que proíbe a tecnologia de eletrólise de mercúrio no estado fluminense.
Foi motivada pela constatação de que muitos funcionários foram expostos a limites de mercúrio acima do tolerado pela saúde humana.
De acordo com comunicado da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis e Cloroderivados (ABICLOR), o ápice do projeto é a substituição das células de mercúrio da unidade Eletrólise 1.
Foram investidos em toda a conversão cerca de R$ 12 milhões.
Além da troca das células, a empresa promove a automação completa da unidade.

Por outro lado, enquanto a Pan-Americana parte para a tecnologia de membranas, considerada além de inofensiva também mais produtiva, a Trikem, em Marechal Deodoro-Al, anunciou que irá converter suas 454 células de diafragma de amianto (de riscos pneumológicos) por outras de mesma tecnologia.
O projeto, de quatro anos, visa utilizar produção de uma empresa de Maceió-AL, a Montec, que recentemente firmou parceria com a americana Eltech Systems. A troca das células tem o propósito apenas de reduzir o consumo de energia, visto que as novas consomem 10% a menos.
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