Rio Oil e Gas – Setor em alta gera boa expectativa de negócios

Rio Oil and Gas ConferenceQuímica e Derivados: Rio: rio_oil_gas_abre2. ©QD Foto - Divulgação

Um cenário especialmente feliz para o mercado de petróleo deve justificar o investimento feito pelos 800 expositores para garantir um estande na Rio Oil and Gas Conference, marcada para 4 a 7 de outubro, no Centro de Convenções do Riocentro, no Rio de Janeiro.

O barril a preço recorde, na casa dos 40 dólares, e os lucros estratos­féricos da principal compradora da feira, a Petrobrás, que apenas no primeiro semestre ganhou mais que os sete maiores bancos brasileiros juntos (R$ 7,8 bilhões), são apenas os fatores mais evidentes para suscitar a previsão de bons negócios no evento, que ocupará 30 mil m2 do tradicional centro de exposições do bairro do Jacarepaguá, na zona oeste carioca.

Uma outra motivação não tão clara como as anteriores, mas de mesma importância, é o recente sucesso da sexta rodada de leilão de áreas para exploração de petróleo no Brasil, realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos dias 17 e 18 de agosto, também no Rio. Por uma simples razão: o mercado nacional de óleo e gás vai receber ainda mais aportes nos próximos anos. Ao bater final do martelo, os vencedores do conturbado leilão, que esteve sob risco de não ocorrer em virtude de numerosas ações na Justiça, se comprometeram a investir, no mínimo, mais R$ 2 bilhões na fase exploratória. Nada mal para uma licitação que arrecadou para a União R$ 665,3 milhões, também cifra recorde desde que o primeiro leilão para flexibilização do monopólio foi realizado em 1998.

Se o leilão foi positivo para o governo, certamente também o será para os fornecedores de equipamentos, produtos e serviços da indústria do petróleo presentes na Rio Oil & Gas. Para começar, a concessão de mais 154 áreas leiloadas para exploração aumenta os planos de investimento da estatal brasileira que, sozinha ou com parceiros, foi responsável pelo desembolso de R$ 437 milhões do total arrecadado e pela participação em 107 áreas. Some-se a esse novo montante o planejamento da Petrobrás até 2010 de aplicar US$ 32,1 bilhões em E&P (exploração e produção) e mais US$ 20 bilhões em refino, transporte, petroquímica, gás, energia e distribuição, e fica possível se ter uma idéia do quanto a estatal vai ainda render em negócios.

Aliás, o propósito de flexibilização do monopólio desses leilões é o outro lado positivo a ser aproveitado pelos 800 expositores, oriundos de 35 países além do Brasil. Nesta última rodada, afora a Petrobrás, mais 17 empresas nacionais e estrangeiras conseguiram áreas para exploração. Isso significa mais compradores potenciais, entre os 35 mil visitantes aguardados pela organização, passeando pelos corredores do Rio­centro. Um novo tempo para a Rio Oil & Gas, que deixa de ser uma feira para apenas um comprador, a Petrobrás, como era em suas primeiras edições. (Mas mesmo assim é bom lembrar que o maior estande da exposição é o da estatal, com 984 m2, o que reitera a sua importância ).

E nesse aspecto de flexibilização o sexto leilão foi também coincidentemente positivo para a 12ª edição da Rio Oil & Gas. Isso porque desde a quarta rodada, em 2002, os investidores estrangeiros, com mais peso econômico, não participavam dos leilões. Dessa vez, 11 grupos transnacionais, desde a gigante anglo-holandesa Shell, ou a norueguesa Statoil, até as pequenas SK Corpo­ration, da Coréia, e a australiana PortSea, ganharam lotes e passam a ser investidores no promissor mercado brasileiro de petróleo, que caminha para a auto-suficiência em 2005.

Entre os investidores do exterior, os portugueses foram os maiores vencedores do leilão e, em virtude desse interesse, devem circular com freqüência no Riocentro. As petroleiras lusitanas Partex e Petrogal ganharam 24 blocos, todos em bacias terrestres e em parceria com a Petrobrás. Também foi agressiva na rodada a canadense EnCana, responsável pelo arremate de oito blocos nas bacias de Campos, Espírito Santo e Alagoas.

A internacionalização do mercado não fica visível apenas nas concessões de explorações e no provável aumento de compradores estrangeiros que passaram a visitar mais a feira. Há nessa edição da Rio Oil um número considerável de pavilhões específicos de alguns países. Já reservaram áreas onde várias empresas de mesma nacionalidade dividirão espaço a Áustria, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Reino Unido, Itália e Noruega. Merecem destaque o pavilhão britânico, com 630 m2 e 30 empresas, e o norueguês, com 400 m2. Acrescentem-se a esses pavilhões os estandes próprios de corpora­ções estrangeiras e a feira com certeza será uma torre de babel com bastante negócios a se discutir.

Para ter uma amostra do que será apresentado na Rio Oil & Gas, Química e Derivados publica a seguir os lançamentos de alguns importantes expositores.

Conferência vai debater uso do gás natural

A conferência da Rio Oil & Gas tradicionalmente tem um alto nível técnico e atrai um grande número de interessados em apresentar trabalhos. A próxima edição não ficou por menos: depois de avaliar mais de 700 sinopses de trabalhos técnicos, o comitê organizador, coordenado pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), precisou fazer uma filtragem severa e selecionar “apenas” 276 trabalhos (cujos títulos estão disponíveis no site www.ibp.org.br).

As palestras da conferência e os trabalhos técnicos serão divididos em quatro blocos: Exploração e Produção; Abastecimento; Gás Natural; e Responsabilidade Sócio-Ambiental. Elas serão apresentadas em sessões técnicas diárias, das 13 as 15:30 horas. A conferência, com o tema “Gás Natural: A Energia do Século XXI”, terá painéis de debates também todos os dias, apresentados logo na seqüência das sessões técnicas, estendendo-se até o fim da tarde.

A escolha do tema central é facilmente explicado pelo interesse despertado pelo gás natural a partir da descoberta de reservas gigantes na costa brasileira, sobretudo na Bacia de Santos, com potencial de triplicar o total disponível no Brasil. Para se ter uma idéia do quanto há para ser feito na área, enquanto no País o gás natural representa apenas 3% da matriz energética, a média mundial é de 23%. Isso porque o consumo interno brasileiro apenas começou a ser incentivado no final da década de 90, com a entrada em operação do Gasoduto Brasil-Bolívia, o programa de termoelétricas e a adoção do Gás Natural Veicular (GNV) como combustível. Neste último caso, aliás, houve um crescimento considerável de consumo: de dezembro de 2002 a junho de 2004, o uso do GNV cresceu 67,3% e hoje há 855 postos de abastecimento no País.

No primeiro dia da conferência, serão apresentados painéis debatendo capacitação tecnológica, perspectivas de refino, fundamentos para a política de gás natural e licenciamento ambiental. Participarão desses painéis dirigentes empresariais importantes, como Armando Guedes Coelho da Suzano, Ildo Sauer, da Petrobrás; e Romero de Oliveira e Siva, presidente da Abegás. Para fechar a programação do dia inaugural, foi feito convite à ministra de minas e energia, Dilma Rousseff.

Para o dia 5, está marcado um painel sobre E&P, onde serão apresentadas oportunidades de exploração nas bacias do Espírito Santo e de Santos, com a presença de executivos da Petrobrás e do governo capixaba. Na seqüência, o painel será sobre logística de distribuição de combustível, de infra-estrutura de transporte e de governança corporativa. Está marcada também para o final do dia uma conferência plenária com o presidente da International Gas Union.

Em 6 de outubro, o destaque da conferência fica por conta de um promissor debate sobre as perspectivas do mercado petroquímico no século XXI, com a participação de importantes executivos, como o superintendente da Copesul, Luiz Fernando Cirne Lima; Sérgio Arthur Ferreira Alves, da Suzano; e Carlos Alberto Meira Fontes, da Petroquisa. Também merece atenção maior o painel sobre a indústria do petróleo e o mercado de carbono, sobre a interessante modalidade de ecobusiness. Já no encerramento, dia 7, vale conferir um painel que avalia o crescimento da demanda de gás natural e ainda, caso houver algo a se falar que não seja um anúncio de aumento do preço do combustível, a conferência final com o presidente da Petrobrás, José Eduardo Dutra.

Veja alguns destaques da feira

Química e Derivados: Rio: Discos de reptura - vários materias. ©QD Foto - Divulgação
Discos de reptura – vários materias.

ACTARIS

Grupo criado em 2001 depois da aquisição da divisão de medição da empresa francesa Schlumberger, a Actaris apresenta presta esclarecimento sobre os medidores diafragma modelo Gallus 1000/Gallus 2000, voltados para medição de gás natural e gases não-corros­sivos. Possuem corpo em alumínio do modelo de 2.5 m3/h até 10 m3/h e em aço no caso do capaz de medir 250 m3/h, com pressões máximas de trabalho de 1 bar. Também apresenta o medidor rotativo Delta, para gás natural e gases não-corrosivos e recomendados quando uma medição muito acurada é necessária e o fluxo de gás, mais irregular, não sendo influenciado pelas condições da instalação . A Actaris possui linha completa de sistemas de medição para os mercados de gás, eletricidade e água.

BS&B

A BS&B Safety Systems Ltda. destaca a linha de discos de ruptura, painéis de explosão, válvula de alivio de pressão com pino tipo borboleta e outros dispositivos de alívio de pressão para a proteção de operários e equipamentos contra o excesso de pressão. Os discos de ruptura são disponíveis nos tamanhos de 3 mm a 1.120 mm e em uma grande disponibilidade de materiais e fabricados de acordo com padrões e códigos internacionais ASME (UD Stamped), CEN EM ISO 4126-2, ISO 9001 Quality Systems. Outro destaque fica por conta da plataforma de comunicação para instrumentação por radio freqüência.

CHEMTECH

A novidade da Chemtech é o I Desafio Chemtech/Phoenics de CFD, uma competição envolvendo estudantes de engenharia química de cinco universidades: IME, UFRJ, Uerj, UFF e PUC. Durante os três dias de competição, com fases eliminatórias e classificatórias, eles terão que simular no computador situações propostas, utilizando o sofware Phoenics, utilizado em grandes clientes como a Petrobrás. Serão premiadas as três primeiras equipes e suas respectivas universidades. Os alunos inscritos já passaram por uma semana de treinamento gratuito na Chemtech e receberam licença para uso do software na faculdade até outubro, junto a exercícios para irem praticando. O Phoenics é um software de simulação fluido­dinâmica computacional usado pela Chemtech há nove anos. Com ele, cientistas podem interpretar observações experimentais, arquitetos conseguem desenvolver design de prédios e professores e alunos têm em mãos uma maneira de estudar fluidodinâ­mica, troca de calor, combustão e assuntos relacionados.

CITRA

A Citra, de São Paulo, apresenta o sistema AmiPur de purificação de aminas, que são utilizadas para remover H2S e CO2 dos fluxos de gases em unidades de condicionamento de Refinarias de Petróleo e Gás Natural e que geram subprodutos chamados de “Heat Stable Salts” (HSS) ou “Sais Estáveis ao Calor” (SEC). Pequeno e

portátil, o equipamento é conectado ao lado do fluxo de amina e depois da bomba. O principal componente do Amipur é um sistema compacto de troca iônica, pré-montado com válvulas, filtros, bombas e tubos, que remove o SEC e recicla a amina enviando-a de volta para a produção. O AmiPur pertence a empresa Eco-Tec, proprietárias da tecnologia Recoflo, de processos de trocas iônicas usadas desde 1971 em aplicações de recuperações químicas. Além da reci­cla­gem, o sistema reduz a corrosão, aumento a vida útil do equipamento do processo de tratamento de amina.

CONTINUUM CHEMICAL

A Continuum Chemical Latin America, fornecedora de produtos e processos para limpeza, desconta­minação e desgaseificação de unidades completas ou mesmo de tanques, torres e tubulações, pretende dar detalhes de seus processos que, segundo a empresa, reduzem os tempos de parada e garantem a segurança dos operadores devido a não-exposição em ambientes confinados. Outro aspecto importante da limpeza química é a redução de passivos ambientais, visto que os resíduos gerados podem retornar ao processo.

CUNO

A Cuno Latina, subsidiária da americana Cuno Incorporated, há mais de 30 anos no Brasil, reservou lançamentos para a feira. Para começar, mostra o elemento filtrante PolyKLEAN, para aplicação na filtração dos maisvariados fluidos e que tem uso na filtração de água de injeção para extração de petróleo, como filtro protetor para membranas redutoras de sulfato em plataformas petrolíferas e ainda em refinarias para processos e utilidades. Também destaca o sistema de filtração DuoFLO (elementos filtrantes e carcaças), que une a economia de um filtro tipo bag com os benefícios de um filtro tipo cartucho, para as mais diversas aplicações, com a vantagem de apresentar vida em serviço superior aos bags convencionais. Por fim, a Cuno lança no Rio o elemento filtrante coalescedor modelo ASR, disponível nos mais diversos comprimentos, materiais de fabricação e graus de filtração. Com fábrica em Mairinque-SP, a empresa possui extensa linha de soluções para filtração, purificação e separação de fluidos.

Química e Derivados: Rio: O fotômetro Optel é de baixo custo. ©QD Foto - Divulgação
O fotômetro Optel é de baixo custo.

DIGITROL

A empresa paulistana mostra os sistemas de fotometria da OPTEK. Trata-se de uma linha de fotômetros de baixo custo, que detectam e medem, continuamente, sólidos, líquidos ou gases, para controle de concentração de constituintes, traços de contaminantes, interfa­ce e qualidade de produto. Segundo a empresa, com os fotômetros é possível obter um largo espectro de medições em tempo real com precisão e confiabili­dade. As medições típicas incluem a detecção de traços de hidrocarbonetos e aromáticos (BTX) em água, traços de água em combustíveis refinados e óleos, cor ASTM, Saybolt ou APHA, e concentações de sólidos em suspensão. Podem ser feitas em filtros, unidades de destilação, reatores, tanques de armaze­na­mento, linhas de transferência de custódia, coalescedores, lavadores de gás, torres de resfriamento, linhas de condensado em trocadores de calor etc.

Os fotômetros OPTEK são desenhados para processos industriais e instalações, com temperaturas de até 260ºC e pressões de até 7.500 psi. Têm uso em processos de concentração de dióxido de enxofre, controle de alquilação, controle de destilação, recuperação catalística, contaminação de combustível, traços de óleo em água e análise de carbono orgânico total. Fundada em 1984, a alemã OPTEK conta hoje com mais de 150 mil analisadores fotométricos controla­dando processos vitais no mundo todo.

ENGEZER

Fundada em 1994, e especializada em análise de gases, a carioca Engezer apresenta os novos ana­lisadores de gases a Laser, o Ignitor Portátil, e o Condumax , o novo analisador de hidrocarbonetos do gás natural. A empresa produz equipamentos para toda faixa de análise de gases, desde os simples detectores portáteis, passando pelos complexos sistemas para detectores, analisadores de processo e meio ambiente, cromatógrafos para gases exóticos e finalmente os espectrô­metros de massa.

Química e Derivados: Rio: Válvula porta-placas. ©QD Foto - Divulgação
Válvula porta-placas.

FLOWSERVE

Especializada em soluções de fluido e controle, e operando em 56 países, a companhia, em participação institu­cio­nal na feira, presta esclarecimentos sobre sua extensa linha de bombas industriais e para aplicações especiais, selos mecânicos e válvulas, e de seus serviços de gerenciamento de fluidos na indústria de processo. Empresa americana com mais de 150 anos, tem larga experiência em soluções de fluido para a indústria de petróleo, em aplicações de produção, rede de dutos e bombea­mento de gás liquefeito de petróleo (GLP). Oil & Gas.

F. MASTER

Há 17 anos produzindo medidores de vazão, válvulas e acessórios, a paulista F. Master apresenta nova linha de conec­tores, válvulas de segurança e válvula porta-placas. A empresa destaca ainda os sistemas de medição de vazão produzidos em conformidade com a Portaria N° 1 da Agência Nacional de Petróleo – ANP, que estabelece as condições e requisitos mínimos para os sistemas de medição de petróleo e gás natural, com vista a garantir resultados acurados e completos.

Química e Derivados: Rio: Trocadores de calor a placa da Ge. ©QD Foto - Divulgação
Trocadores de calor a placa da Ge.

FT AUTOMAÇÃO

Mostra o ExHub, um equipamento que estende a rede digital de comunicação a longas distâncias, usando a conexão de várias topologias. Tem capacidade de enviar mensagens para todas as estações, repetindo, amplificando e regenerando os sinais, e ainda limitando o número de sinais ao longo da linha e reduzindo o potencial de colisões, tudo conforme a norma IEC 1158-2.

O ExHub é compatível com vários protocolos digitais, como Hart, Profibus PA, Profibus DP e Fieldbus FOUNDATION. Por ser inteligente (microprocessado), ele é ideal para aplicações em indústrias químicas, petroquímicas, petrolíferas e farmacêuticas, atendendo as exigências dos integradores e fabricantes de sistemas digitais, com Controladores Lógicos Pro­gra­máveis (CLP), Sistemas Digitais de Controle Distribuído (SDCD) e Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA).

GEA

Há mais de 25 anos no Brasil, a alemã GEA apresenta em seu estande um modelo de trocador de calor a placas, para aplicação na indústria petro­química. Atuando da extração ao refino, a GEA cria soluções engenheiradas de troca térmica.

GERDAU

O tradicional grupo siderúrgico brasileiro destaca os perfis Gerdau Aço­minas. Disponíveis em uma ampla variedade de bitolas – de 150 mm a 610 mm -, possuem características técnicas que oferecem, segundo a empresa, qualidade estrutural e alta resistência mecânica. Aplicam-se na construção civil e em projetos industriais, incluindo os setores naval e petrolífero, para os quais são fabricados em diferentes especifi­cações de aço. O grupo também fará questão de ressaltar em seu estande os seviços prestados de consultoria e suporte técnico desde a fase de desenvolvimento até a utilização do produto no projeto. Chamará a atenção, por exemplo, ao serviço realizado na plataforma P-52, da Petrobrás, na Bacia de Campos-RJ, uma das maiores unidades de produção semi-submersível do mundo. Na estrutura do deck e na fabricação da balsa de apoio para a construção da plataforma, foram utilizados aços e perfis da Gerdau. O fornecimento dos produtos ao Consórcio FSTP Brazil S.A. – formado pelas empresas Fels Setal e Technip -, responsável pela construção da P-52, teve início em janeiro.

JARAGUÁ

A empresa sediada em Sorocaba-SP pretende destacar na feira o seu trabalho no fornecimento em regime turn-key de unidades fabris. O sistema já tradicional no mercado petrolífero integra todas as disciplinas (projeto básico, detalhamento, civil, fabricação, elétrica e montagem) e tem por objetivo diminuir os prazos e custos de fornecimento. Há 45 anos no mercado de bens de capital, a Jaraguá atua forte nos setores de óleo e gás, petroquímico e químico, mas também mostra crescimento nos setores ferroviários, de portos, fertilizantes, siderurgia e mineração.

PHE

A PHE, de São Paulo, vai mostrar as linhas de trocadores de calor a placas da reconhecida marca APV e os sistemas para vácuo, mistura e transporte de produtos em geral da marca Korting Hannover. A empresa, além da venda dos equipamentos, oferece suporte técnico, peças sobressalentes e assistência técnica, seguindo a norma ISO 9001:2000.

Química e Derivados: Rio: Prensa cabos - á prova de explosão. ©QD Foto - Divulgação
Prensa cabos – á prova de explosão.

POLEODUTO

A indústria de Guarulhos-SP apresenta o prensa-cabos, espécie de porca de alta resistência utilizada para fixar cabos industriais, disponível em três modelos: à prova de explosão para cabo não armado; à prova de explosão para cabo armado; e para uso comum. Produzidas conforme normas IEC60079-0 e IEC60079-1, e com certificação ISO 9001:2000 e certificação pelo CEPEL, são metálicos nos diâmetros de 3/8″ a 3″ para várias áreas e aplicações, incluindo seus acessórios.

RTS

A fabricante paulistana de válvulas e representante de vários produtos internacionais mostra os atuadores eletromecânicos Hitork. São fabricados para acionamento de válvulas rotativas de curso 0º a 90º (1/4 de volta), como as tipo esfera, borboleta, dampers, macho ou para sistemas multigiro, lineares com cursos até 400mm, como gaveta, globo, guilhotina ou similares. Projetados com sistema de fixação ISO 5211, são disponíveis na linha standard, com torques de 100 a 1500Nm, e fabricados na condição ON-OFF, ON-STOP-OFF ou controle, conforme a necessidade do cliente. Podem ser conjugados com a linha de redutores mecânicos, podendo chegar a torques de até 12.000 Nm e possuem controle de fim de curso e de torque eletrônico, via econder e célula de carga, respectivamente.

Química e Derivados: Rio: Atuadores para acionamento de vávulas. ©QD Foto - Divulgação
Atuadores para acionamento de vávulas.

Além disso, a RTS Válvulas fechou contrato com a Tomoe Tritec para distribuição das válvulas de tripla excentricidade DN 150 a 1500 LBS – fire safe. As válvulas triexcêntricas são projetadas de modo que o contato entre o anel de vedação e a sede ocorra somente no exato momento em que a válvula está totalmente fechada, eliminando qualquer atrito entre a vedação e a sede e o desgaste dos elementos de vedação.

ROCKWELL

A Rockwell Automation apresenta o SMC-Flex, nova geração de Smart Motor Controllers (controladores inteligentes de motores) de média tensão. Seus novos recursos, incluindo re­gulação de corrente em malha fechada e realimentação por tacômetro, melhoram o desempenho de aplicações como bombas, ventiladores, compressores, transportadores e sopradores. O SMC-Flex limita o torque de partida do motor, ajudando a reduzir custos por meio da diminuição de danos mecânicos em correias, engrenagens e outras partes mecânicas. Além disso, também ajuda a atingir as restrições de consumo de energia da empresa, por meio da redução da corrente de partida de motores de média tensão. A minimização da corrente de partida ajuda a prevenir a parada de processo que podem ocorrer durante as falhas de energia. Já os recursos de proteção e diagnóstico incluem proteção por sobrecarga do motor, detecção de escor­rega­mento, detecção de bloqueio, proteção de falha à terra, entrada de termistor, diagnósticos e alertas, monitoração e contatos auxiliares configuráveis.

RUST

Além dos seus tradicionais revestimentos anticorrosivos, a Rust, de Guarulhos-SP, mostra o Flakeglass, um revestimento com flocos de vidro, que proporciona proteção superior contra corrosão. É indicado para tanques de petróleo, tubulações de gás, estruturas off-shores, entre vários outros equipamentos sob condições críticas. Outro destaque fica por conta do Resilit, uma argamassa sintética anticorrosivas para assentamento e rejuntamento, para alta resistência química e mecânica, aplicados em pisos, canaletas, diques de contenção, tanques de processo, câmaras frias e torres.

Química e Derivados: Rio: Rotor em pregado em reparo industrial. ©QD Foto - Divulgação
Rotor em pregado em reparo industrial.

SULZER

A suíça Sulzer Turbomachinery Services, por meio da divisão Sulzer Hickham, apresenta na feira os serviços e técnicas para reparo de grandes máquinas, como compressores axiais, radiais e parafuso, turbinas a vapor e a gás, e outros acessórios. A Sulzer Hickhama é uma empresa de serviços independente, atuante nos segmentos de óleo e gás, geração de energia, química e petroquímica, siderurgia e papel e celulose.

Química e Derivados: Rio: Filtros para pré-tratamento de osmose. ©QD Foto - Divulgação
Filtros para pré-tratamento de osmose.

TECH FILTER

Com mais de dez anos de experiência em filtração de líquidos e tratamento de água, a Tech Filter mostra em participação institucional seus sistemas de tratamento e filtração de água, ar, gases e fluidos. São filtros cartucho, bag, de polipropileno; tela e discos e vários elementos filtrantes. A empresa também projeta e fabrica esterilizadores ultra­vio­leta, geradores de ozônio, abran­dadores de troca iônica, desmi­nera­lizadores de orsmose reversa e bombas peristálticas.

TECFLUX

A empresa de São Paulo apresenta da representada Swagelok uma nova linha de reguladores de pressão, que oferecem pressões de saída constantes e precisas para processos e equipamentos, com a finalidade de reduzir a variação de pressão nos processos e proteger equipamentos sensíveis. Disponíveis em configurações a pistão e diafragma, todos os modelos incorporam um filtro de malha metálica na entrada e haste de acio­na­mento com roscas de passo fino para um controle preciso. Os reguladores a pistão são empregados normalmente para o controle do zero/span (ajuste do ponto zero) do analisa­dor, sistema de coleta de amostras, processos de fabricação, laboratórios e outros sistemas. O baixo volume interno permite uma purga rápida e uma pequena superfície de contato para minimizar risco de contaminações. O projeto restringe mecanicamente o curso do pistão quando se aplica uma sobrepressão. Estão

Química e Derivados: Rio: Reguladores de pressão protegem equipamentos. ©QD Foto - Divulgação
Reguladores de pressão protegem equipamentos.

disponíveis em cinco modelos (de baixa, alta e média pressões). Já os reguladores de pressão com diafragma incorporam um diafragma de liga X-750 e uma vedação do diafragma metal/metal estanque. Além disso, este projeto robusto ajuda manter a pureza do fluido de processo. São utilizados no controle do zero/span (ajuste do ponto zero) dos analisadores, sistema de coleta de amostras, plantas piloto, bancos de provas hidráulicos e pneumáticos, laboratórios de pesquisa e outros sistemas. A Tecflux é distribuidor exclusivo da americana Swagelok Company, especializada em componentes para sistemas de fluidos para laboratórios de pesquisa, instrumentação analítica, instru­men­tação de processos, farmacêutica, petróleo e gás, petro­química e semi­con­dutores.

Além dos reguladores, a Tecflux mostra da representada tubulações e conexões de dupla anilha e para dupla solda com a liga super duplex SAF 2507, indicada para ambientes muito agressivos, onde haja altas pressões e vibrações, por exemplo em plataformas off-shore para perfuração e extração de petróleo e gás. A liga tem alta resistência à corrosão e tem o menor coeficiente de corrosão equivalente (PRE) de 42,5, oferecendo vantagens se comparado com o aço inox 316L ou outros tipos convencionais de aço inox.

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