A crise econômica já terminou na terceira geração petroquímica.
A análise é do presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Santa Catarina (Simpesc), Albano Schmidt.
Presente na segunda edição da Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos (Plastech 2009), em Caxias do Sul-RS, de 28 a 31 de julho, o líder empresarial do segundo estado em transformação 98 de resinas afirmou que a produção do setor voltou aos mesmos níveis de antes da crise.
“Setores como o de transformação de peças e componentes para a construção civil já estão com os níveis de produção totalmente regularizados”, afirmou Schmidt.
Ainda na sua avaliação, os transformadores de peças e componentes de linha branca também enviaram relatórios que evidenciavam a recuperação.
Albano Schmidt: linha branca e construção encabeçam a retomada dos pedidos
Como o segmento de embalagens flexíveis nem viu a crise, porque não houve queda no consumo de alimentos, Schmidt enfatiza que “o pior já passou”.
De acordo com o presidente do Simpesc, o único segmento que ainda permanece com problemas, mas que já vinha com rendimento menor por razões específicas, é o de componentes e peças para a linha marrom. Isso se deve à queda de compras no mercado de televisores, aparelhos de som e outros eletroeletrônicos.
O atraso na difusão da TV digital é um fator. Sofreu um revés com a demora na decisão sobre o modelo tecnológico de transmissão.
Talvez a aproximação da Copa de 2010, na África do Sul, comece a reverter o mercado no final do ano, ao lado do pagamento do décimo terceiro salário, principalmente na classe média, que se dispõe a comprar equipamentos de vídeo de alta definição.
Santa Catarina tem 500 empresas atuantes no setor, transforma aproximadamente um milhão de toneladas de resinas virgens em diversas regiões do estado, com destaque para o Vale do Itajaí, onde se localiza Joinville, principal polo estadual, a Grande Florianópolis e a região de Criciúma, principal centro de produção de plásticos descartáveis do país.