Petroquímica: Copesul dá R$ 73,2 mi de lucros no 1º semestre
Os acionistas da central de matérias-primas do pólo petroquímico de Triunfo não têm do que reclamar. A Companhia Petroquímica do Sul (Copesul) apresentou resultado líquido de R$ 73,2 milhões no primeiro semestre de 2003, já considerada a realização da reserva de reavaliação (RRR) e antes das destinações. Por conta disso, em apenas seis meses, a empresa já iguala com o lucro obtido ao longo de 2002, segundo o diretor de relações com o mercado, Bruno Albuquerque Piovesan. Para ele, o êxito econômico-financeiro da Copesul reflete a sensível recuperação das margens (receita líquida menos custos variáveis) do negócio petroquímico verificada no segundo trimestre de 2003.
A receita líquida consolidada totalizou neste primeiro semestre R$ 2,2 bilhões, resultado das vendas de 1,33 milhão de toneladas de petroquímicos básicos, combustíveis e solventes. Em comparação com o primeiro semestre de 2002, a alta foi de 110,3%. O nível operacional médio da Copesul de janeiro a junho de 2003, de 89,8%, só não foi maior devido a paradas para manutenção em suas duas plantas industriais. Do total comercializado até o final de junho, 1,05 milhão de toneladas foram consumidas pelas indústrias de segunda geração do Pólo Petroquímico do Sul. As vendas para outros estados brasileiros somaram 90 mil toneladas e, para o exterior, 186 mil toneladas, especialmente para a Argentina e os Estados Unidos.
Como matéria-prima para a produção de petroquímicos, a Copesul consumiu no semestre 905 mil toneladas de nafta nacional, 489 mil toneladas de nafta importada e 279 mil toneladas de condensado. A RRR deriva das duas reavaliações dos ativos, ocorridas em 1983 e 1989, cujo impacto desde então é considerado nos resultados da empresa. Em 2002, a Copesul obteve lucro efetivo de R$ 73,2 milhões, contra R$ 64,9 milhões o de 2001.