Feiras – FiSA: Insumos químicos ajudam a melhorar a alimentação
O mercado alimentício caminha para o maior uso de ingredientes naturais, fortificados com vitaminas e aminoácidos, e para a adoção de produtos que substituem o açúcar e reduzem o teor de sódio. Estes signos do tempo ficaram evidentes durante a 17ª edição da Food Ingredients South America (FI), realizada no Expo Center Norte, na capital paulista, em agosto.
A FI foi acompanhada de outras duas feiras. Pela segunda vez em São Paulo, o PTX South America, único evento do gênero na América Latina, exibiu máquinas, equipamentos e soluções de última geração para processamento, manuseio e armazenamento de sólidos secos a granel, partículas e pós-finos. E novos produtos e tecnologias para o setor farmacêutico foram expostos na CPhl South America. Os 18 mil m² da área de exposição abrigaram cerca de 700 empresas nacionais e internacionais, que receberam 13.197 visitantes em três dias.
A Food Ingredients South America ocupou o Pavilhão Vermelho. Na onda da valorização da vida mais saudável, a Merck Millipore, divisão química da alemã Merck para produtos de Life Science, apresentou três novidades: os ingredientes Sub4salt e Erylite Stevia e a linha Premix.
Segundo o gerente de Pharm Chemicals Solutions, Bruno Couri, o Sub4salt possui a propriedade de reduzir de 35% a 50% do sódio (mantendo o sabor do produto), atendendo às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para redução de sódio até 2014. Este sal com baixo teor de sódio tem como atrativo a substituição 1:1 com cloreto de sódio, sem deixar sabor residual metálico.
Divulga-se que o produto tem propriedades organolépticas muito próximas às do cloreto de sódio e é indicado para a indústria alimentícia em geral, incluindo a sua aplicação em queijos. Couri revela que espera vender as 20 primeiras toneladas do Sub4salt em 2014: “Com isso, poderíamos atingir 2% do consumo.” Há expectativa também de vender o produto diretamente ao consumidor final, como um “novo sal”. O ideal, observa, é o consumo de 5 g de sal/dia. Mas o brasileiro ingere, em média, 12 g/dia.
Erylite Stevia é um edulcorante natural, não carcinogênico, para substituição do açúcar. “Não causa cáries e tem zero de caloria”, destaca Couri. O sabor é considerado muito próximo ao do açúcar e sem o residual dos edulcorantes artificiais. Combina stevia e eritritol e é indicado para ser usado em doces, biscoitos e chocolates. “Devemos comercializar as primeiras 20 toneladas no próximo ano, o que equivaleria a menos de 2% do mercado total”, enfatiza o gerente.
A linha Premix foi desenvolvida para enriquecer alimentos com vitaminas e sais minerais. Na sua composição há todas as vitaminas, de A a K, e os sais minerais cálcio, zinco, magnésio, potássio e ferro. Couri antecipa a meta de venda de 20 a 30 toneladas dessa mistura pronta em 2014. O Brasil consome de 2 mil a 3 mil t/ano de produtos na linha de fortificação vitamínica e mineral.
Se, nos anos 1970, os principais vilões da saúde humana eram a desnutrição, o bócio e a cárie dental, no cenário atual a maior preocupação recai contra a obesidade e as doenças a ela relacionadas. Por isso, Couri reforça que a tendência será adotar cada vez mais os alimentos para prevenir doenças, sem eliminar o prazer. A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. Fundada há mais de 340 anos, atua no Brasil desde 1923. A área química está localizada na capital paulista, e há uma unidade fabril em Barueri e depósito em Cotia, na Grande São Paulo.

A multinacional alemã Gelita concorreu, pela primeira vez em sua história, ao FI Excellence Awards, na categoria Produto Funcional Mais Inovador, com diferentes aplicações dos peptídeos bioativos de colágeno Verisol e Fortigel. Tal fato ocorreu mediante três marcas parceiras: Sanofi (Mobility), Probiótica (Protein Beauty Shake) e Good Soy (cookies de chocolate com laranja light e de laranja sem glúten).
Eufórico com o desempenho dos produtos, Eduardo Araújo, gerente de marketing e comunicação, salienta que basta ingerir 2,5 gramas ao dia do Verisol para manter a beleza da pele, principalmente em relação à elasticidade e à hidratação. Ele diz que há comprovações científicas de que o tratamento antienvelhecimento apresenta resultados entre 4 e 8 semanas. As aplicações podem ser feitas em diferentes produtos, como na água mineral.
O Verisol já está sendo utilizado, por exemplo, em cookies (Good Soy), na linha de cappuccino da Di Capri, lácteos da Snella, shakes da Probiótica e águas da Bioleve. “O ingrediente não altera o sabor nem o odor e não requer mudanças na fórmula dos produtos”, ressalta Araújo.
Já o Fortigel (vendido apenas pela Sanofi) possui “resultados comprovados” de regeneração de cartilagens das articulações. É o Mobility que, nos demais países da América do Sul, é comercializado com o nome de Gelicart. Esse peptídeo bioativo de colágeno pode beneficiar quem sofre de desgaste da cartilagem por conta do envelhecimento ou pela prática de atividades físicas.
Colágeno – Durante o evento, Tonja Lipp, gerente de negócios e desenvolvimento em saúde e nutrição da Gelita, apresentou em palestra os resultados de um estudo recente que comprovam a eficácia da suplementação com colágeno hidrolisado no aperfeiçoamento e na manutenção do tônus muscular. A pesquisa foi realizada com o Peptiplus, que, atrelado à prática de atividades físicas moderadas, contribui para o aumento da massa magra e a diminuição da gordura corporal.
Araújo comenta ainda que a Gelita possui novos produtos que contribuem para a redução da formação de cross-linking em cápsulas gelatinosas (tecnologia RXL), como, por exemplo, dos complexos polivitamínicos. Também abre a possibilidade de encapsular ativos que eram impossíveis de serem utilizados pela indústria em razão dos padrões de vida de prateleira ou das características de dissolução do produto.

Fundada em 1875, com sede em Eberbach, ainda pertencente à família fundadora, a Gelita faturou 640 milhões de euros em 2012, ano em que produziu 80 mil toneladas de gelatina, colágeno e peptídeos de colágeno. No Brasil, tem sede administrativa em Cotia-SP e fábricas em Maringá-PR e Mococa-SP.
A espanhola Indukern apresentou duas novidades para uso específico em bebidas e doces. A Clear E é uma vitamina E, hidrossolúvel, que se diferencia por deixar as bebidas totalmente translúcidas. O gerente da divisão Food, Diogo Martins, cita o exemplo das águas vitaminadas. A simples utilização da vitamina E deixaria a água turva, normalmente. Com esse produto, “a água mantém o seu aspecto transparente”.
Martins afirma que não há similar no mercado para a Clear E. “É uma aplicação muito específica para águas, gelatinas e sucos”, acrescenta. A empresa também desenvolveu a Vegana, uma gelatina 100% vegetal. Informa-se, por exemplo, que as carragenas da Compañia Española de Algas Marinas (Ceamsa) “proporcionam excelentes resultados para aplicações em sobremesas”. Extraídas de determinadas espécies de algas marinhas vermelhas, as carragenas são utilizadas na indústria alimentícia por causa das suas propriedades de formar gel e reter umidade. Este produto foi descoberto em 1785, na cidade de Carragena, norte da Irlanda, onde as algas eram utilizadas para aumentar a viscosidade do leite.
Com matriz em Barcelona, onde foi fundada em 1962, a Indukern atua em 36 países. Está no Brasil desde 1996, com sede em Osasco-SP. Segundo Martins, a expectativa é faturar R$ 150 milhões no Brasil este ano. O grupo, que possui 1.700 funcionários, deve registrar um faturamento global de 650 milhões de euros.

Grande produtora de ácido láctico, derivados e lactídeos, a holandesa Purac, do grupo CSM, lançou um ácido láctico que “mascara o sabor residual intenso dos adoçantes intensivos, como aspartame, sucralose, acesulfame K, sacarina e ciclamato, stevia e Reb-A”, declara Hugo Magalhães, gerente de desenvolvimento de negócios. O Purac Fit Plus é um ácido láctico especial com perfil de sabor prolongado, pleno e moderadamente ácido. Pode ser aplicado em bebidas lácteas, refrigerantes, néctares, águas saborizadas, café e chá prontos para consumo.
Em outras palavras, oferece aos consumidores de bebidas de baixo teor calórico um ingrediente que não altera o sabor dos produtos originais. Alguns adoçantes intensivos são amargos, metálicos ou possuem sabor residual desagradável. Balanceando o nível de pH e acidificando a bebida com o Fit Plus, atinge-se “um equilíbrio ideal entre sabor, saúde e função”, assegura a empresa.
Em um teste de avaliação com água aromatizada com sabor de melão, a essência da fruta foi mais percebida quando combinada com Fit Plus do que com ácido cítrico. “O Fit Plus já é produzido na Espanha e está sendo exportado para o Brasil”, informa Magalhães. Embora não trabalhe com projeção de resultados, ele aposta no grande potencial de mercado da novidade, pois a tendência no segmento alimentício é caminhar na direção dos ingredientes naturais.
“Se o mercado brasileiro responder bem, aceitar os edulcorantes naturais em bebidas, já estaremos prontos para supri-lo”, afirma Magalhães, a propósito da estratégia da Purac, que acumula quase 80 anos de experiência no desenvolvimento, fabricação e comercialização de seus produtos.

Nova marca – A Basf aproveitou os encontros para lançar a marca mundial Newtrition. No estande, os visitantes podiam saborear alimentos, bebidas e suplementos dietéticos fortificados com ingredientes produzidos pela empresa, como ácidos graxos ômega-3 e esteróis vegetais. Iguarias como chá gelado com antioxidantes, suco energético com cafeína e iogurte com fitoesteróis e ômega-3. A Basf também lançou o corante Apocarotenal 2 CWD, isento de alergênicos, que substitui o corante azo amarelo-crepúsculo.
No estande do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), o pesquisador Airton Vialta anunciou o lançamento, em novembro deste ano, do Brasil Ingredients Trends 2020, estudo sobre tendências e inovações do setor de ingredientes para produtos alimentícios e suplementos. Três macrotendências estão detectadas: o mercado de nutrição e saúde está em crescimento e a competitividade dependerá de ingredientes com benefícios eficazes e seguros; a demanda por novos padrões de qualidade e novas formulações de produtos exigirá ingredientes com maior tecnologia agregada; e a inovação no setor irá, progressivamente, incorporar os avanços em outras áreas da ciência e tecnologia.
Coordenador da pesquisa, Vialta citou o ômega-3 como exemplo de ingrediente de sucesso (já está no mercado e deve ter maior demanda), pois tem funções variadas: traz benefícios para o coração, balanceamento da dieta, desempenho cognitivo e saúde dos olhos. Também estão em expansão os antioxidantes, que podem ser obtidos de diversas fontes e neutralizam os radicais livres.
Nos próximos anos, os consumidores buscarão saciedade, controle do peso, fortificação da dieta, suplementação nutricional, redução de colesterol, de gorduras e sódio, entre outras metas. Mais exemplos de ingredientes em perspectiva: peptídeos, aminoácidos, vitaminas do complexo B, fitoesteróis, bactérias láticas, ingredientes naturais e orgânicos, ingredientes microencapsulados, nanossensores, milho com provitamina A, soja com ômega-3, arroz dourado (rico em vitamina A), uva com seis vezes mais resveratrol, variedades de tomate para prevenir doenças e processos enzimáticos.
O principal objetivo do Brasil Ingredients Trends é estimular a inovação no setor privado e a inclusão tecnológica das micro e pequenas empresas. O estudo será disponibilizado gratuitamente, podendo ser acessado pela internet.
De olho no futuro, a R&S Blumos Comercial de Produtos Alimentícios, de Campinas-SP, está importando “ingredientes ancestrais” da Bolívia e do Peru: amaranto, chia, espelta, matcha e quinoa. “Esses ingredientes já são aproveitados pela indústria de alimentos da Europa”, observa Fernando Santana.
Alergias – O auditório da FI ficou lotado quando o tema dos debates foram os alergênicos. O médico alergista Beni Olej estabeleceu uma diferenciação entre o que é comumente conhecido como alergia alimentar e reações adversas aos alimentos, como hipersensibilidade e intolerância. “A percepção que as pessoas têm da alergia alimentar é muito maior do que existe de fato”, ressaltou Beni, ao comentar sobre os mecanismos da reação imunológica do corpo, reações não-alérgicas, intolerância à lactose, entre outros. Especialistas do setor defenderam a criação de uma legislação mundial para definir limites de consumo dos ingredientes alergênicos.
Premiações – O vencedor deste ano na categoria Ingrediente Alimentício Mais Inovador, do FI Excellence Awards, espécie de Oscar da indústria alimentícia nacional, foi o Vana-Cappa B01, agente formador de espuma (booster), da MasterSense. Gabriel Pierro, da área de inteligência de negócios, declarou tratar-se de uma base aerante para cappuccinos, sorvetes e mousses, importado da holandesa Kievit, parceira no negócio. A MasterSense tem sete anos de idade e sede em Jundiaí-SP. Com essa premiação, Pierro espera que o mercado passe a perceber a empresa como um agente inovador.
A Smart Açaí venceu na categoria Produto Funcional Mais Inovador com o snack Karoço, “a evolução do açaí”. O sócio e responsável técnico da empresa, Marco Antonio Castilho, garante que esse produto, lançado no final do ano passado, cria um novo conceito. Atualmente, a empresa produz apenas 500 caixas/mês (48 unidades de 30 g cada), mas ele espera multiplicar esse número por dez até a próxima Copa do Mundo de Futebol.
“Vamos começar a exportar para a Ásia e os Estados Unidos até o final de 2013”, revela Castilho. O Karoço contém açaí e acerola liofilizados, guaraná em pó e farinha de castanha-do-pará. É adoçado com stevia, não contém corantes e nem conservantes. A estratégia de marketing é fazer parcerias com empresas de nutrição.
Com o aumento da escala de produção, Castilho estima que haverá uma redução do preço ao consumidor final para R$ 6 ou R$ 5 a caixa (hoje é de R$ 8). É um produto sem concorrência no mercado. A Smart Açaí está no mercado há 18 anos, tem sede em Itu-SP, e foi a primeira a produzir açaí para consumo em potes.
O cachorro quente congelado da BRF faturou o FI Excellence Awards na categoria Produto Alimentício Mais Inovador. Os vencedores foram escolhidos por um comitê técnico especializado, que analisou diversos aspectos dos produtos, como inovação, benefícios ao consumidor, impacto econômico e tecnologia de fabricação.
HiSA

O gerente geral da BS&B, Carlos Acosta Garcia, afirmou que o Brasil carece de normas regulatórias em relação à proteção contra explosão em indústrias de pó combustível. “Não há participação do governo em regulamentar a explosão de pó, é uma carência do mercado”, lamenta. Ele adiciona que também não há estatísticas do número de ocorrências de explosões do gênero, mas a demanda por soluções para gerenciamento de risco está “cada vez maior”.
A explosão é resultado da ignição de um material combustível (pó, gás ou vapor) quando misturado ao oxigênio do ar. Quando isso acontece dentro de um processo ou sistema de armazenagem fechado, o rápido aumento de pressão exerce forças destrutivas em poucos milissegundos, que colocarão pessoas e instalações em risco. A maioria dos equipamentos para manuseio, processamento e estocagem de materiais não foi desenvolvida para resistir à pressão de uma deflagração.
O papel da centenária BS&B, com matriz nos Estados Unidos, é justamente atuar na prevenção e proteção contra explosão de pós combustíveis nas indústrias de processo. “A empresa faz análise para determinar os principais riscos, a sua severidade e a probabilidade de ocorrência”, explica Garcia. Geralmente, é necessário um conjunto de medidas técnicas para gerenciar com segurança o risco de um processo de deflagração. A tecnologia aplicada é dividida em passiva e ativa.
Atuando de acordo com as normas internacionais de proteção contra explosões de pós e gases, a BS&B provê soluções por meio de técnicas de ventilação, supressão, isolação mecânica e por barreira química, além de sistemas de detecção de faíscas. Afora apresentar soluções e equipamentos, a empresa presta assessoria e suporte técnico, informa Garcia. Indústrias alimentícias, químicas e farmacêuticas estão entre os segmentos que mais demandam proteção contra explosão.
Durante a PTX South America, três palestras sobre esse assunto foram feitas pelo norte-americano Geof Brazier, diretor da BS&B Safety Systems, com boa participação do público: “Explosões de pós – Quais tipos de processos correm riscos?”; “Explosões de pós – Por que devemos prestar atenção?”; e “O Brasil adota as normas para explosão de pós – O que isto significa para as indústrias?”. A unidade fabril de São Paulo da BS&B está de mudança para a região de Campinas. Isto deverá acontecer no início de 2014, prevê o gerente geral.

Para Otavio Franco, vendedor técnico da Zeppelin, empresa especialista em armazenagem e movimentação de produtos em pó ou granulados, há uma tendência nesse mercado de procura por equipamentos específicos para pequenas quantidades de materiais (pigmentos e antioxidantes, por exemplo). “Com a automatização de partes específicas nas fábricas, consegue-se diminuir desperdício e obter qualidade na formulação, e ainda é possível rastrear o produto”, diz.
Com relação ao transporte, Franco assinala que o desafio é diversificar as possibilidades de recebimento de matérias-primas: basculador de contêineres, descarregador de sacos e descarregador de big bag. Com fábrica em São Bernardo do Campo-SP, a Zeppelin adota padrões internacionais garantidos pela parceria com a Möller Materials Handling e pela matriz, na Alemanha.
A Semco Equipamentos divulgou o misturador e granulador vertical modelo MGT 400, de 400 litros de capacidade, que opera de forma automatizada por meio de um software desenvolvido de acordo com as necessidades específicas de cada cliente. Nas indústrias farmacêuticas, pode-se garantir assim, segundo Ilio Pellegrino Filho, do setor de vendas e aplicações, o fornecimento da quantidade necessária de princípio ativo em cada comprimido.
Em parceria de assistência tecnológica com a Lödige, da Alemanha, a Semco atua em soluções para a indústria farmacêutica em mistura, granulação, secagem e revestimento. É uma empresa nacional, que está no mercado desde 1953. Possui sede na capital paulista e fábrica em Itatiba-SP. A linha do misturador/granulador é usada, entre outros, pelo laboratório da Marinha do Brasil.

Especializada na oferta de produtos e serviços que contribuem para a redução dos impactos ambientais na produção industrial, a sueca Nederman expôs os sistemas de exaustão e filtragem de pós. Um ambiente de trabalho limpo e saudável é essencial para a produção com qualidade, ressalta a gerente de marketing, Márcia Rodrigues.
O FilterMax C25 é um equipamento compacto e autônomo para aplicações de pouco volume, em espaços limitados. O sistema de limpeza é realizado por jato pulsante, “silencioso e eficiente”. Ela detectou um elevado número de consultas durante a exposição, “evidenciando a busca por uma alternativa tecnológica mais funcional”.
Fundada em 1944, com sede em Estocolmo, a Nederman registra um faturamento anual aproximado de 220 milhões de euros. Está no Brasil desde 1996, com fábrica em São Paulo em operação desde o ano passado. Márcia antecipa que a sede administrativa e a unidade fabril serão transferidas para Jundiaí no início de 2014.
A Haver & Boecker, de capital alemão, exibiu novidades: utilizando a tecnologia de fibras óticas, seu analisador de partículas tem alta resolução e foi desenvolvido para determinar com precisão a forma e o tamanho de partículas secas e individuais em materiais a granel. Com função real time, o equipamento também pode ser utilizado em dispositivos de contagem de partículas. Já o seu novo sistema de paletização tem capacidade para 300 a 6 mil sacos de 25 a 50 kg por hora.
A marca Haver é utilizada nos equipamentos da linha de ensacamento para produtos sólidos químicos e petroquímicos. A Feige, a sua marca mais nova, fornece equipamentos para envase industrial de líquidos e pastosos para as indústrias química, petroquímica e alimentícia.
Num futuro próximo não haverá alimentos para os seres humanos; a população mundial deverá multiplicar uma 50 vezes,A química será a solução com inovações,pesquisas para esse problema que já bate às portas.
È o meu pensamento.