Rio Oil & Gas – Feira Surgiu para integrar a cadeia

Química e Derivados, João Carlos de Luca, Presidente do IBP, Rio Oil & Gas
João Carlos de Luca: mais espaço para a divulgação de trabalhos

O IBP está comemorando 30 anos de ROG, hoje o segundo maior evento offshore do planeta. O que isso representa para a entidade?

João Carlos de Luca – A Rio Oil & Gas chega à sua 16ª edição este ano se consolidando como um dos maiores eventos de petróleo e gás do mundo, não apenas no segmento offshore. É o maior evento que o IBP realiza, tanto em número de conferências e expositores como em volume de negócios fechados e presença de visitantes nacionais e estrangeiros. Pela grande importância que tem para o IBP, observamos com muita satisfação o fato de ele ter se tornado uma referência mundial para o setor, ganhando ainda mais destaque com as descobertas do pré-sal do Brasil; e aumentou a relevância do evento como um espaço de discussão da indústria mundial de petróleo, gás natural e biocombustíveis.

Qual o balanço que o IBP faz dessas edições do evento?

Contabilizamos uma série de conquistas nesses 30 anos. O evento cresceu e se fortaleceu junto com as mudanças da própria indústria de óleo e gás no Brasil e no mundo. Nessas três décadas de Rio Oil & Gas, melhoramos em organização, profissionalismo e resultados. Aumentamos o tamanho do evento, que na década de 80 ocupava dois pavilhões do Riocentro, para a ocupação total dos cinco pavilhões, além de acrescentarmos ainda tendas adicionais. Também conseguimos ampliar e aprofundar a discussão de temas de alta relevância para a indústria durante a conferência, procurando manter sempre conferencistas estrangeiros nas principais plenárias. Outra conquista importante foi a inclusão, cada vez maior, de discussões sobre responsabilidade socioambiental, que neste ano ganhou uma arena só para isso, e também sobre segurança operacional.

O instituto vai preparar algo especial para comemorar esse marco?

A cada edição, o IBP tem procurado aperfeiçoar a Rio Oil & Gas. Além de ocupar os cinco pavilhões do Riocentro, este ano o evento terá tendas adicionais e vai tratar com maior profundidade de temas relevantes para o setor. A iniciativa permitirá aos congressistas ampliar discussões de questões como novas fronteiras de exploração, segurança operacional, conteúdo nacional, qualificação profissional, novas tecnologias, responsabilidade associada aos acidentes ambientais e mobilidade sustentável.

Quais os principais destaques da edição deste ano?

Na programação da conferência temos a presença de especialistas estrangeiros e brasileiros em todas as plenárias e, na feira, expositores de países do mundo inteiro com tradição no setor de petróleo e gás. Esperamos 55 mil visitantes durante os quatro dias de evento. São dois mil a mais do que na última edição, realizada há dois anos. Uma das novidades é a Arena + 10, onde acontecerá um amplo debate sobre responsabilidade socioambiental, em um espaço especialmente montado para isso, à parte da feira e das salas de conferência. Na parte de sessões técnicas, além das sessões presenciais, desta vez ocorrerão sessões pôsteres digitais, nas quais os trabalhos serão apresentados em vídeo. Com este formato, o IBP espera que o maior número de interessados tenha acesso às informações, ao mesmo tempo em que os pesquisadores têm mais chance de expor os seus trabalhos.

Qual a grande contribuição da feira para o setor de óleo e gás no Brasil? E para a indústria petrolífera mundial?

A Rio Oil & Gas nasceu como um evento de integração da cadeia do petróleo no Brasil e, em 2012, chega à sua 16ª edição se consolidando como um evento de referência internacional na exposição e no debate da indústria de petróleo e gás natural. Acreditamos que a maior contribuição da feira foi ter possibilitado, ao longo desses anos, a ampliação do conhecimento sobre práticas e tecnologias operacionais, auxiliando na capacitação da indústria nacional.

Qual a grande contribuição do congresso, o maior da América Latina em trabalhos inscritos, para a indústria brasileira? E para o mercado mundial?

O evento é reconhecido pelas empresas como um congresso internacional de referência para discussões técnicas e tecnológicas. Esse conjunto de conferências, sessões técnicas e painéis apresentado a cada edição vem contribuindo com a ampliação e o aprofundamento das discussões de temas de alta relevância para o setor de petróleo e gás. Assim, o tema escolhido para este ano – Inovar e crescer com responsabilidade – traduz o crescente interesse do setor em ampliar esses debates e melhorar sua performance operacional com responsabilidade. A indústria é consciente dos seus riscos, mas também da importância da sustentabilidade para o planeta e para as futuras gerações.

Para quem nunca participou e também para quem já esteve na ROG, qual a mensagem que o IBP gostaria de deixar para o leitor?

A Rio Oil & Gas tem uma grande importância para o IBP e é por acreditarmos nisso que estamos convidando todos para participar deste evento que se tornou o espaço essencial para os debates sobre as temáticas mais relevantes do setor de óleo e gás. Assim como nas edições anteriores, a expectativa do IBP é alcançar um padrão ainda maior de profissionalismo e de resultados, buscando constantemente a sua permanência entre os principais eventos internacionais da indústria de petróleo e gás.

 

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