Células olfativas colaboram na recuperação dos movimentos de cães

Dachshund -

Em uma colaboração entre a Escola Veterinária e o Centro de Medicina Regenerativa, cientistas britânicos usaram um tipo único de célula para regenerar a parte danificada da espinha de cães.

O pequeno Jasper é exemplo da imensa promessa desse trabalho. Até quatro anos atrás, o animal sofria de paralisia total nas pernas traseiras e estava fadado ao sacrifício, quando os cientistas começaram o tratamento: em um mês, Jasper já conseguia dar os primeiros passos.

Publicado na revista de medicina Brain, o tratamento consiste na pesquisa das células nervosas do nariz, tanto de pessoas quanto de animais, pois estas são capazes de se multiplicar e crescer rapidamente.

Essas células, após aplicadas no nervo lesionado, conseguiram devolver os movimentos das pernas traseiras a cachorros paraplégicos.

Os pesquisadores estão otimistas sobre as pesquisas, que podem ter um papel futuro no tratamento de pacientes humanos com lesões semelhantes. Quando aplicadas na coluna lesionada, estas células conseguem construir uma ponte entre os nervos que foram separados em um acidente, por exemplo.

O professor Robin Franklin, um co-autor do estudo da Wellcome Trust-MRC Cambridge Stem Cell Institute, da Universidade de Cambridge, diz que o tratamento para seres humanos terá um efeito diferente, já que somos bípedes, porém será utilizada a mesma técnica: criar células nasais e injetá-las na coluna lesionada.

Já estão sendo feitos os primeiros testes em humanos, mas os pesquisadores adiantam que essa técnica não possui poder total de cura e será usada como uma terapia junto a outros métodos.

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