Automação: Parcerias ampliam opções técnicas

Além de exibir novos produtos e serviços, a Brazil Automation foi também palco de anúncios relacionados à formalização de parcerias, realização de projetos e nacionalização de fabricação. Nesse último item, inclui-se a informação da Festo, que pretende, de acordo com Amaral, começar a fabricar aqui no próximo ano o terminal VTUG e, em 2015, o atuador pneumático DFPI (a fábrica brasileira está localizada em São Paulo).

Por sua vez, a Digitrol contratou o português Daniel Duarte, atual diretor-geral da área de saneamento da Siemens da Alemanha, para assumir a gestão de sua área de instrumentação (e tornar-se sócio da empresa) em janeiro. Desde o ano passado, a Digitrol é a única responsável pela distribuição no Brasil dos equipamentos de instrumentação da Siemens, que antes cuidava diretamente dessa comercialização.

Além disso, a Digitrol se tornou o centro de serviços da Siemens no mercado brasileiro de instrumentação. Segundo Danilovic, essa maior integração com a multinacional de origem alemã contribuiu bastante para fazer de 2013 um ótimo ano para a Digitrol.

E a Coester, conta Berger, recentemente recebeu um certificado de conteúdo nacional que atribuiu a seus produtos um índice de nacionalização de 96%, e está agora instalando nos sistemas de tancagem da Reduc (Refinaria Duque de Caxias-RJ) uma base com cinquenta atuadores, cuja operação deve ter início em janeiro. A empresa, projeta Berger, deve realizar este ano um volume de negócios similar ao de 2012.

A Wika destacava na Brazil Automation o início da produção local, em outubro deste ano, de uma linha de placas de orifícios e de orifícios de restrição, utilizadas, por exemplo, para determinar vazão com base em um processo de perda de carga (o ingresso da Wika nesse segmento decorreu da aquisição, no ano passado, da italiana Euromisure). “É a primeira vez que a companhia produz essas peças aqui no Brasil”, afirma Bachir. Segundo ele, a Wika registrará um incremento de negócios de aproximadamente 25% no decorrer deste ano. “Tivemos bons projetos na área de óleo e gás, e a empresa, que já era forte em segmentos como manômetros e termômetros, começou a ser demandada também para itens como sensores de temperatura e equipamentos de nível.”

A Ascoval, ressalta Odilon, está neste ano registrando crescimento dos negócios em segmentos como óleo e gás e mineração. “Estamos exportando válvulas solenoides até mesmo para a China”, enfatiza.

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