ABIQUIM – Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia

Associação Brasileira da Indústria Química
Prêmio Kurt

A ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química abriu as inscrições para a edição 2017 do Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia. Além da categoria pesquisador também existem as categorias Empresas Nascentes de Base Tecnológica (Startups) e Empresa. A premiação será realizada durante o 22º Encontro Anual da Indústria Química – ENAIQ, em 8 de dezembro, no Sheraton São Paulo WTC Hotel, na capital paulista

Saiba mais: http://www.abiquim.org.br/abiquim/premioKurt

O Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia, lançado em dezembro de 2001 pela Abiquim, tem como objetivo estimular a pesquisa e a inovação na área química no País, reconhecendo projetos de inovação tecnológica na área química, que demonstrem a inventividade e a criatividade de empresas e pesquisadores.

A premiação recebeu o nome de Kurt Politzer em 2011, uma homenagem mais do que merecida a esse doutor e professor de química que colaborou por cerca de 30 anos com a Abiquim. Considerado um dos mais importantes personagens da história da química do Brasil, Kurt Politzer fez parte do Conselho Diretor da Abiquim e coordenou a Comissão de Tecnologia.

Além de divulgar as metodologias empregadas e capacitações existentes, o prêmio também estimula novos núcleos de inovação na indústria química.

Ao longo dos anos, cerca de 30 empresas e 20 pesquisadores já foram premiados. Os trabalhos vencedores são anunciados no Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ), realizado entre os meses de novembro e dezembro de cada ano.

Vencedora do Prêmio Kurt Politzer trabalha no desenvolvimento de diferentes aplicações para a Sílica Gel e Nanosílica de alta pureza

A professora e Dra. Denise Alves Fungaro, pesquisadora do Centro de Química e Meio Ambiente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), associado à Universidade de São Paulo (USP), foi a vencedora do Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia de 2016, junto com as professoras Suzimara Rovani e Luciana Cavalcanti de Azevedo, participantes do programa de Pós-Doutorado do IPEN e pesquisadoras sob supervisão de Denise.

As professoras receberam a premiação pelo trabalho “Produção de Sílica Gel e Nanosílica de Alta Pureza a partir de cinzas da biomassa de cana-de-açúcar, com alto potencial de comercialização”, que visa a obtenção de material de alto valor agregado derivado das cinzas da biomassa de cana-de-açúcar, visando a criação de um novo nicho econômico para subprodutos da indústria sucroalcooleira-energética brasileira.

A pesquisadora conta que após a premiação, foi depositada uma patente sobre o processo de obtenção da Nanosílica de Alta Pureza a partir de cinzas da biomassa de cana-de-açúcar e que no momento o trabalho está direcionado para a otimização de diferentes aplicações da Sílica Gel e da Nanosílica de alta pureza.

“Estamos avaliando o uso da Nanosílica de alta pureza no tratamento de efluente têxtil e no tratamento de água contaminada com interferentes endócrinos. Nesse mesmo enfoque de utilização, estamos desenvolvendo o processo de preparação de membrana para nanofiltração, e na produção de biopolímeros termoplásticos”, explica a pesquisadora.

Ter recebido o prêmio, segundo a professora ajudou promover a pesquisa no IPEN como um dos principais destaques de 2016. O trabalho “Produção de Sílica Gel e Nanosílica de Alta Pureza a partir de cinzas da biomassa de cana-de-açúcar, com alto potencial de comercialização” também foi foco de uma matéria do Jornal da USP.

 

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