Einstein – A polêmica que ronda um gênio
A polêmica que ronda Einstein
Albert Einstein, em 1905, publicou cinco trabalhos que revolucionaram a Física e lhe valeram o Prêmio Nobel de Física de 1921. Em um dos trabalhos ele apresenta a famosa equação E = mc², motivadora desta novela. Em 1985, o historiador Umberto Bartocci descobriu que Olinto de Pretto, um cientista amador italiano, também apresentara um trabalho com a mesma equação, dois anos antes de Einstein. O jornal inglês ‘The Guardian’ deu grande publicidade ao caso, e várias suspeitas de plágio foram levantadas em outros veículos de comunicação.” – Esta é a sinopse do livro “O Plágio de Einstein” de Carlos Alberto dos Santos, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
A teoria, que coloca em xeque o físico mais famoso dos últimos tempos, é polêmica.

O Plágio de Einstein surge do trabalho de Umberto Bartocci, professor de Geometria e História da Matemática da Universidade de Perugia, que há 15 anos tenta propagar e dar notoriedade a sua suposição de que a obra de um cientista amador italiano chamado Olinto De Pretto foi não somente uma sucessão, mas também uma inspiração para Einstein na formulação da Teoria da Relatividade.
A tese releva a possibilidade de que o cientista alemão possa ter plagiado em sua teoria o cientista italiano, que em 1903 apresentou a tese “Ipotesi dell’etere nella vita dell’universo” (“Hipótese do éter na vida do universo”), um ensaio que tentou explicar a natureza do éter e da força gravitacional argumentando que:
“A matéria se movendo na velocidade da luz teria energia cinética igual a mv².”
No ano seguinte, o ensaio de 62 páginas intitulado “Hipótese do Éter na vida do Universo” foi oficialmente publicado nas Atas do Instituto Real de Ciência, Letras e Artes do Vêneto, com um prefácio do astrônomo Giovanni Schiaparelli. Uma cópia do texto é preservada na Biblioteca Civica di Schio.
Na página 30 do seu livro, Olinto De Pretto expôs e discutiu a relação entre massa e energia, utilizando a fórmula “mv²”, sendo a letra “v” a representação da velocidade da luz. Dois anos depois, na relação em que Albert Einstein expôs a sua teoria sobre a equivalência entre massa e energia, temos a fórmula E = mc², onde a letra “c” (definida estado constante universal), é também a velocidade da luz.
Há muito tempo já se discutem trabalhos em que mostram que as ideias de Einstein sobre a Relatividade Restrita possuem contribuições como as de Lorentz e Poincaré, e que a associação entre massa e energia eletromagnética já era pensada antes de 1905.
Achei extremamente interessante a publicação a que de fato confirmo.
Tornava-se claro o fato de uma possível plagiação em virtude simplesmente de uma melhor “aprimoração e lapidação” em termos teóricos e aplicações com respeito as equações de Lorentz.
Não o considero excepcionalmente brilhante pela estruturação da 1ª relatividade, mais com respeito a relatividade geral o tacho de modo estereotipado como um gênio. É uma pena que haja há real necessidade de estruturar uma teoria quântica da gravidade em virtude do desabamento das equações da relatividade geral diante de campos gravitacionais intensos.